POR QUE O PROIBIDO TEM QUE SER ALGO TÃO TENTADOR?
O que fazer para deixar o passado para trás e não permitir que a dor da desilusão nos impeça de desfrutar o presente? Amber, uma loira de olhos azuis, de dezenove anos de idade e uma beleza capaz de...
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— Senhorita, precisa se acalmar. Seus familiares já estão a caminho!
— EU QUERO MEU BEBÊ! MEU BEBÊ!
Onde ele está? Cadê ele?
— Eu não o sinto. Não o sinto...
Andava pelo quarto desgovernada, apalpando minha barriga com a sensação estranha do vazio dentro de mim. Por muito tempo não estive tão sozinha daquele jeito, há meses eu abrigava meu filho aqui dentro e agora não tinha nada.
Meu Deus, como isso é agoniante.
— Sente-se, ficará tudo bem! — Pediu a doutora, com outro médico ao lado.
— Não vou me sentar, droga!
O quarto estava se enchendo de pessoas conforme eu me apresentava como uma louca. Eles poderiam me dizer onde estava meu bebê, mas insistiam que eu deveria sentar e esperar. Ficar calma quando tudo que eu queria eram respostas.
— Chamem os enfermeiros, por favor, ela não está bem!
— Enfermeiros?
Não, eles não vão me dopar!
Em cima do carrinho no meio do quarto, eu pego a primeira coisa que vejo para me defender. Na hora todos se assustam quando aponto para eles um bisturi afiado. Homens fortes e outro com uma seringa chegam velozes, e eu sabia para que era, mas não ia deixar que me tocassem.
— SE VOCÊS SE APROXIMAREM, EU JURO QUE IREI CORTÁ-LOS! — Berro, sacudindo a faca para um lado e para o outro na frente daqueles que avançavam na minha direção.
Logo, uma avalanche em forma de homem atravessa a porta, todo eufórico, se revelando no momento da sua entrada.
— Amber! — Soou Nicholas.
Eu não o queria aqui, nada me importava além do meu filho.
— Eles tiraram meu bebê de mim! — Exclamo alterada.
Nicholas fica confuso com minhas palavras quando outro tsunami entra no quarto vestido na pele do meu pai. Ele é rápido ao analisar a cena em que nos encontrávamos e se desespera ao me ver transtornada e encurralada.
— O que pensam que estão fazendo com a minha filha? — Indagou, nervoso.
Meu pai só não esperava que eu o atacasse no minuto em que decidiu avançar no meu rumo.
— DONALD!
Uma enfermeira grita, um médico corre para tampar o corte largo que abro no braço do meu pai, e aquele mesmo batalhão de homens fortes e com seringa na mão se aproveitam do meu movimento para me pegarem de surpresa, enfiando a porra daquela agulha no meu braço.
— NÃO TOQUE NELA! AMBER!
As últimas coisas que vejo e escuto são do meu professor vindo na minha direção me salvar das mãos daqueles cretinos.