Capítulo 34 - Novo endereço

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— Filha?

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— Filha?

Donald bate na porta do quarto e nós dois entramos. Assim que ela me vê sair de trás dele, ela parte na minha direção como um raio, pulando nos meus braços.

— Nick! — soou me apertando, enquanto eu a abraçava e seu pai encarava com sua pose de mal. — Você está bem? Eles te machucaram?

Coitada, ele não tinha noção de que eu poderia derrubar todos os agentes daquela sala sem nem ter uma arma.

— Eu estou bem. — respondi, afastando-a para olhar no seu rosto.

Ela vacila o olhar entre mim e o pai dela, mas logo volta a focar nos meus olhos.

— Quero que faça suas malas e venha comigo... — Peço sem dar explicações.

— Fazer as malas? — Repetiu perdida. — Mas para onde vamos?

— Nós —

— Isso é coisa sua, não é? — Ela me corta, virando-se para o pai, furiosa.

— Filha, eu —

— Quer me mandar para longe? Já disse que não vai adiantar!

— Amber... deixe-o falar. — Advirto-a, para que se acalme.

— Cooper... é melhor você sair... deixe-nos a sós, por favor... — Pediu, respirando fundo.

Amber nos olha confusa, sem entender o que estava acontecendo, e eu com o olhar desconfiado, mas disposto a cooperar, sou leve e atencioso, dando um beijo na testa dela quando decido sair e dar espaço para os dois.

— Estou lá fora, ok?! — Digo após beijar sua testa.

Ela balança a cabeça em concordância e eu saio deixando-os.

(...)

O que pensei que se resolveria em vinte minutos, no máximo, já estava durando quase duas horas. Minha bunda já estava quadrada naquela cadeira, intercalava entre o sofá, a cozinha e até a geladeira, que tomei liberdade de abrir. Só que o que me irritava de verdade não era a demora, eram aqueles dois seguranças me seguindo a cada cômodo que eu ia, me encarando como estátuas sem esboçar nenhuma emoção, com suas caras fechadas.

— Qual o problema de vocês, porra?! — questiono no auge do incômodo, terminando de engolir o pedaço da maçã que havia mordido. — Vão arrumar o que fazer e saem da minha cola!

— Sinto muito senhor, mas nós não seguimos suas ordens! — Disse um dos seguranças.

Depois do alfa, eu era o líder dos agentes das Operações Especiais, mas daqueles caras ali eu não era nada, sequer sabia se seguiam um tipo de hierarquia.

— Onde está o líder de voc —

— Estou aqui!

Uma voz vem das minhas costas antes que eu terminasse de falar.

Meu Professor SecretoOnde histórias criam vida. Descubra agora