IMPERFEIÇÃO

CAPITULO 27

LUCERYS

Depois de deixar Helena dormi um pouco saio do quarto e decido ir na empresa, preciso resolver alguns assuntos antes de voltar novamente para o hospital.

Entro em meu escritório e chamo minha secretaria.

- Irei me ausentar por alguns dias, Viserys estará no comando de tudo, qualquer coisa deve ser passada por ele antes, cancele todas minhas reuniões desse mês.

Ordeno.

- Para onde pensa que vai?

Ouço a voz de Viserys tomar conta do lugar.

- Falando no diabo.

Debocho.

- Mais que merda você fez com Helena seu filho da puta, eu vi o sangue seu desgraçado.

Viserys berra como uma maldita menininha.

- O que eu faço com Helena não é de sua conta.

Digo com raiva.

- É da minha conta sim seu merda.

Ele já está passando dos limites.

- Não que isso seja da sua conta, admito que peguei pesado com ela dessa vez, mas isso não irá acontecer novamente.

Digo para que ele saia da minha sala.

- E você acha que acredito nisso.

Ele grita.

- Saia da minha sala.

Ordeno, mas ele nem faz questão de se mexer, mil vez maldição.

- Va se foder.

Viserys avança para cima de min, sem eu menos esperar ele me acerta um soco, me jogo encima dele o derrubando no chão passamos a brigar um desferindo socos no outro, sinto o gosto de sangue se forma em minha boca, vejo que o nariz do desgraçado começa a sair sangue, ele me empurra contra a mesinha de vidro derrubando o vazo que nossa mãe me deu de natal.

- Merda viserys, o vazo que a mamãe me deu de natal.

Grito com raiva, nos afastamos um do outro ofegantes vejo Viserys respirar com dificuldade levando a mão ao peito, medo se apodera do meu corpo Viserys tenta respirar, mas não consegue rapidamente me levanto e vou rápido até minha mesa procuro em todos os lugares mais não encontro.

- Lucerys.

Meu irmão me chama com dificuldade, reviro minha mesa jogando tudo no chão.

- PORRA, estava aqui eu sempre deixo aqui.

Grito com raiva pensando em todos os lugares que possa estar.

- No.... seu.... bolso.

Viserys fala em um fio de voz, sim mamãe sempre me fazia carregar uma comigo desde que Viserys nasceu para casos de emergência, corro até ele e entrego a bombinha que estava em meu bolso esse tempo todo, levo em sua boca o ajudando a inalar.

- Isso, respire, você está bem, você está bem agora.

Digo baixo mais para min do que para ele, depois de Viserys se recuperar da crise de asma sentados no chão depois de muito tempo em silencio decido revelar.

- Eu vou ser pai.

Finalmente digo em voz alta