CAPITULO 34

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HELENA

- Ela já dormiu, pode me dar ela agora.

Digo baixo.

- Acho melhor você calar a boca Helena, como disse estou tentando me controlar para não quebrar seu pescoço.

Ele diz com raiva me fitando, Hellen se meche um pouco em seu colo e ele a coloca na cadeirinha, vejo o mesmo acariciar o rostinho de minha filha, Lucerys arruma sua postura ficando ereto vejo seu maxilar travar e agora seus olhos estão em mim, ele fica me observando por uma eternidade.

- O que farei com você?

A pergunta é mais para ele do que para min.

- Não me culpe por fugir.

Digo baixo com calma, Lucerys avança para o meu lado e segura meu rosto com uma mão.

- Você tirou minha filha de min sua vadia.

Ele me olha com repulsa.

- O que você queria eu fizesse Lucerys, você me batia e me estuprava sempre que queria, eu me lembrei do que aconteceu quando fui parar naquele hospital, seus estupros quase me fizeram perde minha filha.

Digo com raiva e tirando sua mão do meu rosto, Lucerys fica apenas calado queria saber o que se passa em sua mente.

- Eu errei com você.

Ele diz soltando a respiração que estava presa dentro dele.

- Sempre culpei você por ter ido embora, estava tão cego de raiva que não enxerguei o real motivo de você ter fugido com minha filha de min, mas agora vejo.

Ele diz baixo fitando o chão, Lucerys vira para min novamente ele segura meu rosto suavemente sinto seus dedos acariciar minha bochecha carinhosamente.

- Mas você precisava pagar pelo o que fez.

Sem antes mesmo raciocinar ouço uma pancada e sou engolida pela escuridão.

UM DIA DEPOIS

Acordo com uma dor insuportável em minha cabeça, sinto minha boca amarga e seca estou deitada em uma superfície dura meu corpo inteiro dói, tento abrir meu olhos, vejo que está tudo escuro mas rapidamente uma luz é acesa queimando minha vista, coloco a mão em meu olhos até me acostumar com a claridade, me arrasto aos poucos até me encostar com as costa na parede, vejo que estou em uma espécie de um quarto muito pequeno feito de concreto, uma porto de ferro fechada se encontra no quarto, meus seios doem como os infernos e para minha desgraça estão vazando.

- Minha filha.

Sussurro me pondo de pé e indo até a porta.

Lucerys me tira daqui.

Grito chutando a porta, ouço a porta ser destrancada para minha surpresa uma mulher abre a porta, passo por ela em passos largos.

Onde está minha filha?

A pergunto andando pelo corredor, vejo que estamos na antiga casa onde Lucerys me mantinha presa com Cintia.

O senhor Lucerys não está aqui senhora.

Ela diz tentando me acompanhar.

Aonde aquele desgraçado levou minha filha.

Pergunto agarrando seu braço.

Ele levou a pequena para a casa da mãe, ele queria apresenta-la ao irmão e a mãe.

Ela diz com medo.

Merda.

A solto sei que a pobre mulher não tem culpa.

Desculpa, não queria te machucar.

Digo subindo as escadas a mesma continua me seguindo.

Tome um banho senhora, ele já deve estar voltando faz um tempo que ele está fora, e a senhora deve esta faminta.

Entro dentro do meu antigo quarto.

Como minha filha está se alimentando?

Pergunto já sabendo a resposta.

Ele ordenou que nos déssemos formula enquanto você estivesse ausente senhora.

Ela diz com medo, a ignoro e entro dentro do banheiro realmente preciso de um banho.

Depois de tomar um banho e comer algo espero o maldito chegar, coloquei dois panos limpos que peguei da cozinha nos seios que não param de vazar me causando uma dor absurda, depois de algum tempo avisto Lucerys entrando na casa com Hellen, saio do jardim e entro na casa indo atras do mesmo.

Maldita casa grande.

Digo para min mesmo que leva quase uma eternidade para entrar na casa.

Onde ele está?

Pergunto encontrando a mesma mulher na sala.

No quarto da pequena senhora, fica ao lado do dele.

Ela diz apreensiva, subo as escadas em direção ao quarto que ela citou. 

IMPERFEIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora