CAPITULO 1

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Helena.

Mais um dia começa abro meus olhos tentando me adaptar com a claridade, olham para o despertador e vejo que estou atrasada.

- Merda.

Falo mal me pondo de pé, coloco meu óculos, pois sem ele não enxergo um palme a minha frente, corro para o banheiro e tomo um banho rápido, passo pelo o espelho, mas o ignoro meu grande e velho inimigo.Chego à empresa de meu pai, pois sou seu braço direito e sempre tenho que chegar antes dele, passo correndo e bato no ombro de alguém.

- Olha por onde anda coisa feia.

Cinthia minha prima diz brava como sempre, ela e seus irmãos, meus primos sempre usam esses tipos de apelido, com o tempo me acostumei, não por que vivi minha vida inteira sendo chamada desses apelidos sei como é minha aparência não sou cega, sempre fui diferente de todos eles, não herdei a beleza do meu pai e nem da minha família.

- Desculpa.

Digo arrumando meus óculos.

- pare de me olhar esse seus olhos macabros me assustam.

Cinthia sempre foi maldosa e sempre se refere aos meus olhos que são de cores diferentes um é azul o outro verde, passo por ela e sigo para a sala do meu pai.

 - Onde você estava Helena.

Meu pai diz assim que passo pela a porta, sua cara não é nada boa.

- Desculpa pai acabei me atrasando.

Digo tirando os papéis da minha bolsa e os colocando na mesa.

- Os Moureis vão chegar logo se recomponha.

Meu pai diz caminhando até a porta.

- Por que está tão preocupado em assinar esse contrato com eles, são só pessoas eles precisam de nós e não nós deles.

Digo para meu pai, mas logo me arrependo ele anda pisando duro vindo em minha direção, sua mão se fecha em meu pescoço.

- Você sempre teve a língua afiada, e sempre gostou de meter seu nariz onde não é chamada.

Ele diz apertando meu pescoço sente dificuldade para respirar.

- Apenas faça seu trabalho aqui Helena, você não é paga para dar opiniões, sua opinião não importa e nunca importou apenas feche a maldita boca e faça seu trabalho.

Ele diz com raiva sua mão se fecha mais sobre meu pescoço, tento tira sua mão, mas ele é mais forte do que eu.

- Você me lembra dela, tudo em você me lembra ela até seu maldito jeito de falar.

Ele sempre diz isso quando está prestes a me bater, ele está falando dela.

- Eu não, sou ela, pai.

Digo em um fio de voz, ouço a porta abrir.

- Senhor Sheldon.

A voz de Sandra se ecoa pelo lugar isso faz meu pai solta meu pescoço, desabo no chão e começo a tossir tentando recuperar o fôlego, meu pai passar por mim e caminha até sua amante que também é sua secretária.

- Espero você na sala de reunião.

 Ele diz antes de sair e me deixar sozinha pode ver o sorriso no rosto de Sandra.

IMPERFEIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora