IMPERFEIÇÃO

CAPITULO 24

HELENA

Acordo em um susto ao ouvir um barulho vindo do corredor do meu quarto, vejo no relógio que já são quatro da madrugada, saio da cama e vou até o corredor encontro Cintia sendo carregada nos braços por Viserys o sigo sem fazer barulho, vou atras deles me certificar que ele não irá fazer mal algum contra ela.

- O que você vai fazer comigo hein?

Posso ouvir a voz de Cintia ela fala com a voz arrastada, provavelmente deve estar bêbada.

- Eu, nada, vou te colocar na cama, você está bêbada.

Me surpreendo com a resposta de Viserys, vejo ele abrir a porta com a mão que está debaixo dos joelhos de Cintia.

- Merda, não deveria ter deixado beber tanto daquele jeito.

Viserys lamenta.

- Não, realmente não deveria.

Entro no quarto Viseryz me fita surpreso.

- Deite ela aqui, depois pode sair irei cuidar dela.

Digo calma ele faz o que peço, ele deita Cintia na cama vou até a mesma e tiro seus saltos e me aproximo dela, tiro seus cabelos do rosto.

- Por que bebeu tanto assim Cintia?

Pergunto para ela que fecha os olhos e se encolhe, a cobro com uma manta.

- Queria esquecer dele.

Suas palavras me pegam de surpresa, Viserys apenas fica parada olhando para Cintia tentando entender, arrumo os travesseiros para que ela fique confortável.

- A outras maneiras de esquece-lo.

Sussurro para ela.

- Não sou tão perfeita quanto você.

Ela diz baixinho, mas pode ouvir.

- Está tudo bem agora, ele não irá mais machucar você eu prometo.

Digo acariciando seus cabelos.

- Pode sair agora, obrigada.

Digo para viserys que parece com o semblante perdido.

- Tudo bem, precisando de algo basta me chamar.

Sendo assim ele sai nos deixando sozinha, fito Cintia adormecida em meus braços ela parece tão vulnerável, acaricio seus cabelos.

- Não vou deixá-lo te machucar, eu prometo.

Sussurro para ela mesmo dormindo.

Acordo com meu braço adormecido, vejo que já é de manhã cindia continua dormindo, saio devagar sem acorda-la fecho a porta com cuidado.

- Sua prima foi burra ontem à noite.

Me assusto com a voz de Lucerys atras de min, não lhe dou ouvidos e apenas passo por ele, mas ele agarra meu braço.

- Não me ignore.

Ele diz com raiva.

- E não me toque.

Digo puxando meu braço com força.

- Você me pertence posso fazer o que quiser com seu corpo.

Sua voz me causa apenas uma reação, repulsa.

- Tenho nojo de você, quero vomitar sempre que você me toca, sua voz me causa repulsa, era isso que queria ouvir?

Digo com raiva passando por ele, sinto suas mãos agarrar meu cabelo sem eu menos esperar acerto uma cotovela em seu nariz, Lucerys me solta e leva a mão até o nariz quando ele encara sua mão vejo sangue, maldição o que eu fiz.

- Lucerys... me desculpa.... eu

Lucerys me fita com puro ódio, ele me agarra e me arrasta pelo corredor me jogando dentro de um dos quartos, caio sentada no chão ele tranca a porta me afasto dele se arrastando no chão para trás.

- Então você gosta com violência hum?.

Ele diz tirando a gravata e se aproximando de min.