CAPITULO 18

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HELENA

Depois de mais um de meus pesadelos me levanto do sofá e vou até o banheiro, finalmente tomo um banho demorado, acho que minha vida jamais irá ser como era antes, não sei para onde ir ou o que fazer me sinto tão perdida e solitária, vejo que já é noite acho que amanhã irei fazer uma caminhada pelo campo faz tempo que não vou até o lago, meu rosto ainda contém um pequeno hematoma dos tapas que Lucerys me deu naquela noite.

Não, não, por favor agora não.

Digo para min mesmo sentir gatilhos forte daquela noite, todas aquelas pessoas me olhando enquanto ele me estuprava, posso ouvir os gritos de aprovação, saio dos meus pensamentos ao ouvir o alarme da casa ativado vou até a sala e desligo, deve ter acionado sozinho a estrutura dessa casa não é tão nova, volto para o quarto e ligo a tv sinto uma sensação estranha olho meu celular e vejo que meu pai não me ligou mas tem alguns chamadas perdidas da minha mãe, não irei retorna é melhor assim preciso mantê-la longe desse caos, essa sensação ruim não sai de meu peito para me acalmar decido tomar um calmante para me ajudar a dormi, fico assistindo um pouco de tv até conseguir pegar no sono novamente e finalmente deixo a escuridão me consumir.

Sinto algo tocar meu rosto tento abrir os olhos mais estou tão cansada graças ao calmante que tomei, sinto meu corpo ser retirado da cama me sinto tão leve acho que estou flutuando novamente deixo o efeito do remédio me consumir.

Acordo com a claridade forte em meu rosto, deus o quarto está tão gelado não me lembro de ter ligado o ar-condicionado, tento abrir meus olhos aos poucos e me adaptar com a claridade, passo a mão pelo colchão procurando meus óculos não enxergo nada.

Procurando por isso?

Meu corpo paralisa ao ouvir uma voz, essa voz conheço essa voz saio depressa da cama tentando enxerga algo, mas não consigo.

Não se aproxime de min.

Sussurro amedrontada.

Pedido difícil helena, por que não tenta pedir outra coisa.

Saio correndo sem enxergar nada sinto a madeira fria em contato com as solas dos meus pês, sinto suas mãos me agarrar com força me debato em seus braços, jogo minha cabeça para trás lhe dando uma cabeçada

Sua cadela.

sinto suas mãos me soltarem novamente tento correr saio do quarto sinto um corrimão o que indica que seja uma sinto sobre meus pês o primeiro degrau vou descendo as escadas o mais rápido que posso, mas acabo tropeçando em meus próprios pês caindo no chão de joelhos, sinto ele agarra meus cabelos.

Aonde pensa que vai?

Sinto sua respiração ofegante bater contra meu rosto, ele me deita no chão se deitando por cima de min, não de novo não.

Não por favor, não faça isso, de novo não.

Imploro com a respiração ofegante, sinto ele pousar algo em meu rosto abro meus olhos enxergando tudo perfeitamente, olho para o rosto do monstro que tanto me traz pesadelos vejo que seu nariz está sangrando da cabeçada que lhe deu.

Você disse que me deixaria ir.

Digo em um fio de voz, seu olhar desci para analisar meu corpo so agora percebo que estou com um seio a monstra e estou de roupão, merda por que não vesti uma roupa depois de ter tomado banho ontem.

Não conseguir ficar longe de você.

Ele diz mais para si mesmo do que para min.

Você é doente, me solta por favor.

Grito me debatendo debaixo dele.

Detesto quando você grita.

Ele diz se levantando e me pondo de pé junto com ele saio de suas garras e arrumo o roupão em meu corpo me distancio o mais possível dele.

Vem vamos comer.

Ele diz.

O que, eu não quero comer seu doente de merda, eu quero ir embora o mais longe de você possível.

Me arrependo de minhas palavras quando vejo ele novamente se aproximando de min como um leão selvagem. 

IMPERFEIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora