CAPITULO 38

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HELENA

Tento controlar minha respiração depois desse orgasmo intenso, meu peito sobe e desci descontroladamente, Lucerys volta para cima de min e me beija, sinto meu gosto em sua boca ele aperta meu seio me causando uma dor gostosa, se para conseguir o que eu quero preciso transar com ele assim farei.

- Agora você está pronta para min.

Suas palavras me causam pânico, os flashbacks de todas as vezes que ele me usou passa por minha cabeça.

- Não vou te machucar.

Ouço sua voz tentando me deixar calma, apenas afirmo com a cabeça, Lucerys se livra da calça em segundos, não quero olhar para o meio de suas pernas, ele volta a se posicionar encima de min, Lucerys afasta minhas pernas com suas mãos se encaixando nelas, sinto algo quente encosta em minha entrada, não consigo relaxar prendo a respiração e sinto ele entrar dentro de min, sinto dor e ardência o mesmo entra cada vez mais me alargando com seu tamanho, solto a respiração presa dentro de min.

- Aii.

Gemo baixo de dor, Lucerys apoia uma mão na cabeceira e a outra no topo da minha cabeça, sua respiração está ofegante ele para dentro de min e não se mexe por um tempo, olho para o lado esperando que ele termine logo, mas ele segura meu rosto o obrigando olha-lo.

- Ei, você participara disso, e garanto que vai ser prazeroso para você quanto é para min.

Ele diz calmo, o mesmo começa a movimentar o quadril devagar em um vai e vem lento, não sinto mais dor como sentia a alguns minutos atras.

- Isso relaxe, aqui deixe-me ajudar você.

Ele diz colocando sua mão que estava na cabeceira entre nós, sinto sua mão sobre minha vagina mesmo sensível consigo sentir algo gostoso em seu toque.

- Maldição, como você é gostosa, tão quente e tão apertada.

Ouço sua respiração ofegante contra meu ouvido.

- Irei mais rápido ok?

Ele avisa como se estivesse pedindo minha autorização e a concedo com uma confirmação de cabeça, Lucerys passa a dar velocidade em seus movimentos, ele entra e sai de min em um ritmo mais rápido, entrelaço minhas pernas sobre seus quadris ainda posso sentir o efeito da droga sobre meu corpo, ouço sua respiração ofegante contra meu ouvido, ele aperta meu seio com força me causando uma dor gostosa, ouço o ranger da cama ele segura meu rosto com força o obrigando a olha-lo.

Mantenha seus olhos em min, quero que veja, eu, seu dono te fodendo com força.

Ele diz ofegante com a voz grave, faço o que ele manda e mantenho os olhos abertos, ele volta a me masturbar não imaginava que a penetração poderia ser tão maravilhosa, sinto mesmo me preencher com seu pau, meu corpo está quente como brasa ouço nossos corpos batendo o barulho que faz a cada vez que ele entra dentro de min é delicioso, com um grunhido Lucerys goza dentro de min, sinto os jatos quentes de sêmen descer entre minhas pernas ao meio da minha bunda.

Lucerys joga seu corpo suado encima do meu, ele é muito pesado e me sufoca com seu peso quando ele percebo sai de cima de min e deita ao meu lado, seu peito sobe e desci ele passa as mãos no cabelo, cubro minha nudez com um coberto fico em silencio olhando para o teto, começo a me sentir mal por ter transado com ele mas não permito sentimento de culpa me consumir agora, o que mais me fascina é que não sabia que poderia sentir prazer com um homem, como isso é possível das outras vezes foi terrivelmente dolorosa e esse foi muito prazerosa.

Fito o teto pois não tenho coragem de olha-lo, não sei quantos minutos se passaram Lucerys sai da cama ainda sem dizer uma palavra, ele entra do banheiro e alguns minutos depois ouço o barulho do chuveiro, saio do quarto e vou até o antigo quarto de Cintia lá decido tomar um banho e ficar um pouco sozinha.

Depois de sair do banheiro e me deitar um pouco na cama de Cintia, percebo que o quarto não mudou nada as coisas dela ainda está aqui, vou até o closet abro algumas gavetas, tenho que admitir Cintia tem um ótimo gosto para moda, ela sempre se vestiu muito bem, vasculho seus pertences na esperança de encontrar alguma coisa que possa me ajudar a sair daqui, abro novamente as gavetas e percebo que uma delas está com o forro solto, puxo o mesmo e encontro um pequeno caderno, folheio cada página em branco mais não encontro nada, por que Cintia esconderia um caderno em branco não faz sentido, mas a algo na capa uma data 17/07/1950 essa data é familiar, decido pegar o caderno e leva-lo comigo preciso ver Cintia o quanto antes.

- Procurando algo?

Dou um pulo ao me assustar com Lucerys no corredor, derrubo o maldito caderno no chão.

- Você me assustou.

Digo levando a mão no peito, pego o caderno no chão e o seguro firme.

- O que é isso?

Ele pergunta desconfiado.

- Nada, só um caderno bobo que achei, estou pensando em escrever um diário.

Minto, Lucerys me encara com seu olhar que desvenda até minha alma, seus cabelos estão úmidos do banho, ele veste apenas uma calça vejo que o mesmo está descalço, para de encara-lo quando percebo que estou comendo vivo.

- Posso dar uma olhada.

Ele diz, seu tom soa mais como uma ordem do que um pedido.

- Já disse que é um caderno bobo.

Digo forçando um sorriso.

- Se é um apenas um caderno bobo como diz arco-íris, não se importaria se eu desse uma olhada, certo?

Ele continua, tinha me esquecido desse apelido que ele pós em min, não sei por que o mesmo me chama assim, não sei o que significa.

- Você está sendo chato, com licença irei dormi, boa noi........

Minhas palavras são interrompidas quando tento passar ao lado dele, Lucerys agarra meu braço o tira o diário das minhas mãos com brutalidade, acabo me desequilibrando e caindo sinto uma pancada forte em minha cabeça ao bater minha testa na mesinha de vidro.

- Não tem nada, está tudo em branco.

Ouço o mesmo dizer, ele diz mais para si mesmo do que para min, minha cabeça dói e sinto algo quente descer pela minha testa, olha para minha mão e vejo sangue.

- Merda Helena, eu sinto muito..... não sei o que deu em min.

Sinto suas mãos me tocarem, mas me afasto delas imediatamente e sendo assim voltei para minha vida ao lado de Lucerys. 

IMPERFEIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora