CAPÍTULO 31

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LUCERYS

Já faz um ano maldição, minha vida se tornou um inferno, o lado bom é que descontei minha frustração e raiva no trabalho aumentando cada vez mais meu império e do meu irmão, Viserys se casou com Cintia aquele maldito sempre a quis, pelo menos um de nós está feliz, foi um alvoroço na época pois ela estava noiva de min, pedi para anunciaram o rompimento e onze meses depois eles se casaram nunca vi meu irmão tão feliz, pelo menos alguém de nós deveria estar, não tenho notícias de Helena desde que ela fugiu com meu filho, nunca a deixei de procurar e jamais deixarei, pelas minhas contas meu filho deve estar com três meses todos os dias penso neles, meu ódio por Helena cada dia aumenta mais por ela ter tirado o meu bem mais precioso de mim.

- Minha esposa está preocupada com você.

Ouço Viserys falando.

- Ela não tem com que se preocupar.

Respondo seco, Cintia vem sendo uma ótima cunhada e nora, minha mãe a ama como uma filha.

- Deveria parar de procurar Lucerys, ela não vai voltar.

Com raiva me levando da mesa e saio do meu escritório, se ficar irei quebrar a cara dele.

Depois de chegar em casa tento comer algo, essa maldita casa, esse maldito silêncio.

- Chefe.

Ouço algum infeliz me chamando.

- A encontramos.

HELENA

Depois de terminar meus afazeres na fazendo, tomo um banho para levar Hellen até o pediatra na cidade.

- Tem certeza que consegue ir sozinha criança?

Ouço a voz de Jack atrás de mim, posiciono a cadeirinha de Helena no assento.

- Senhor Jack não é a primeira vez que faço isso.

Digo rindo e o tranquilizando.

- Sim eu sei, mas não gosto de você andando por aí sozinha.

Ele diz, dou um beijo em sua bochecha.

- Você é o pai que eu nunca tive, obrigada por tudo que fez por mim, estarei de volta antes do almoço.

Digo entrando dentro do carro.

Observo minha menina deitadinha na maca agitando o chocalho para o alto.

- Ela está ótima, mas está um pouquinho acima do peso.

Ouço a médica fala, rapidamente fico apreensiva.

- Mas está tudo bem Helena, não precisa se preocupar.

A médica me tranquiliza, acaricio os cabelos ralinhos do meu lindo bebê que tanto se parece com o pai, mas seus olhos são iguais aos meus, me pego a admirando como uma coisa tão perfeita pode ter saído de mim, a amo tanto que meu peito chega a doer.

- Ela realmente está com uma fome sem fim.

Digo para a médica que sorrir com meu comentário.

Depois de sair da consulta com a médica levo Hellen até feira lá compramos todas as frutas que eu mais gosto pois Hellen ainda não pode comer, entramos dentro de uma lanchonete onde peço panquecas, Hellen já choraminga para mamar, a deito em meu colo e coloco meu seio para fora que já é capturado por a pessoinha mais linda desse mundo, observo seu rostinho redondo gordinho e bochechas vermelhas Hellen rapidamente pega no sono, finalmente consigo comer as panquecas, sem esperar me pega pensando no passado penso na minha vida penso em minha mãe, como ela está, acho que pensa que estou morta penso em Cintia em meu pai, mesmo depois de ter fugido ainda não me sinto em paz, todo os dias tenho pesadelos com aquele monstro, depois que fugir algum tempo depois me recordei o por que estava naquele hospital, ele me estuprou mais uma vez e quase perdi minha filha por conta disso, só agora percebo que estou chorando limpo minhas lágrimas, Hellen se agita em meu colo me trazendo de volta para a realidade.

IMPERFEIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora