Capítulo 21 - Jantar - Parte 4

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Cap. + 18 anos


Eu não escreveria essa parte, mas quando parei para revisar decidi criar ela...

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Boa leitura!

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Após o clímax, o quarto mergulhou em uma calma acolhedora, como se o tempo tivesse desacelerado. Apenas Carina havia atingido o ápice, mas a intensidade do momento foi tão avassaladora que Maya sentiu como se estivesse compartilhando o êxtase com ela. O prazer de da outra era tão palpável, tão visceral, que se espalhava pelo ar entre elas, e Maya absorvia aquilo como se fosse seu.

As respirações ainda pesadas se misturavam no ar quente e úmido, enquanto os corpos permaneciam próximos, conectados pelo simples toque da pele. Maya estava deitada parcialmente sobre a morena, o peso de seu corpo descansando suavemente contra o da italiana, seu rosto inclinado o suficiente para que seus olhares se encontrassem. O peito de Maya subia e descia devagar, acompanhando o ritmo desacelerado da respiração de Carina, que ainda se recuperava da intensidade de seu clímax.

Os corpos permaneciam relaxados um contra o outro, uma perna entrelaçada nas de Carina, o calor de suas peles criando um casulo íntimo. A italiana não se movia, não havia pressa, seus dedos acariciavam suavemente o ombro de Carina, traçando pequenas linhas invisíveis, enquanto o coração de ambas ia se acalmando.

Ainda recuperando o fôlego, Carina levantou um pouco mais a mão, de forma lenta, afastando uma mecha de cabelo de Maya que caía sobre seu rosto. O toque era leve, mas havia uma firmeza implícita, como se quisesse se permitir ficar um pouco mais naquele contato, explorar a suavidade da pele de Maya de uma forma quase hesitante.

Seus dedos traçavam o contorno da testa da loira, descendo pela têmpora e seguindo pela linha do queixo, como se estivesse memorizando cada detalhe do rosto dela, algo que não fazia há muito tempo. Não havia palavras, apenas o movimento lento de seus dedos, e Maya, de olhos ainda abertos, sustentava o olhar, como se naquele momento tudo fizesse sentido.

Podia sentir o peso da honestidade daquele toque, como se Carina estivesse redescobrindo a si mesma. Maya, por sua vez, experimentava um estranho conforto em ser tocada assim, de maneira tão íntima. Seus músculos relaxaram ainda mais, enquanto o corpo de Carina, debaixo do seu, parecia uma âncora que a mantinha no presente, longe de qualquer distração.

Carina deixou a mão descer, seus dedos traçando o pescoço, mas em vez de beijos apressados, como antes, ela pressionou suavemente as pontas dos dedos no ponto de pulso sob a mandíbula da loira, sentindo o ritmo da respiração e o leve pulsar do coração de Maya. Aquilo a fez sorrir internamente, como se estivesse sincronizando seus próprios sentidos aos de Maya. Ela inclinou o corpo de lado, deslizando a perna entre as de Maya de maneira natural, e as duas se ajustaram, sem pressa.

Agora estava deitada sob ela. A troca foi tão natural que Maya nem se deu conta de que havia cedido espaço, como se seu corpo já soubesse o que fazer. Ao ficarem de frente uma para a outra, o ar entre elas parecia mais denso. Carina, com uma das mãos apoiada ao lado da cabeça de Maya, desceu com a outra mão até o abdômen dela.

Maya fechou os olhos por um segundo, mas logo voltou a abrir, deixando que Carina visse a resposta silenciosa no seu olhar. . As mãos de Carina traçavam linhas invisíveis sobre a pele com uma delicadeza quase metódica, seus dedos mapeando o corpo da loira como se cada centímetro contasse uma história que ela ainda não havia lido.

Libri e Latte (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora