Capítulo 16 - Maya

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Oi, pessoal!

Então, minha criatividade deu uma escapadinha, mas consegui trazê-la de volta! 🥰 

Os esboços dos capítulos, até o final, já estão "prontos", mas, como vocês sabem, os detalhes... Ah, os detalhes! Esses é que dão um mega trabalho.

Eles são como pequenos monstrinhos que precisam de tempo, dedicação e muito carinho para serem domados. E com o devido cuidado, esses monstrinhos se transformam em algo que faz vocês sentirem o que elas sentem (essa é a missão dessa fic). 

Tento ser detalhista (acho que já deu pra perceber, né?), então precisei dessa pausa estratégica para recarregar as energias e enfrentar essas criaturinhas.

Também aproveitei esse tempinho para riscar um livro da minha lista de leituras, e olha, foi ótimo! Tanto que acabei inspirada e incluí algumas ideias no próximo capítulo (que sai hoje). Agora, vamos ver como cada uma chegou em casa, e se tudo der certo com a revisão, amanhã e nós próximos dias teremos capítulos novinhos saindo do forno!

E falando em inspiração, vou confessar uma coisa: essa história acabou ficando meio escondida, porque não fiz muita divulgação no começo. Por isso, ela foi a menos vista das minhas fics em seu começo, e tá tudo bem. Mas tenho colocado muito carinho e dedicação nela e acho que estou conseguindo fazer a melhor escrita até agora (pelo menos eu acho...). Se você também está gostando, que tal dar uma força e apertar a estrelinha? Assim, mais gente pode conhecer essa história.

Como disse, a estrutura da história já está toda montadinha, mas se quiserem comentar e dar sugestões, estou super aberta! Vai ser ótimo ver o que funciona e o que nem tanto, assim a gente constrói os detalhes dessa história em conjunto.

💛

Beijos e até amanhã!

Boa leitura!

~~~~~~📖☕📖~~~~~~


Sem dizer nada, a barista deixou a bolsa cair em qualquer lugar e se arrastou até o sofá, afundando nos estofados como se o peso do dia estivesse lhe esmagando os ombros. Ao seu lado, um balde de pipoca pela metade repousava de forma desleixada, enquanto o cheiro de manteiga pairava no ar. O som da TV preenchia o ambiente, denunciando que April estava maratonando alguma série antes de sua chegada.

April, já acomodada no sofá, pegou um travesseiro e o colocou no colo, abraçando-o de forma distraída. Seus olhos permaneceram fixos em Maya, que permanecia em silêncio, perdida em seus próprios pensamentos. Os dedos de April tocavam suavemente o tecido do travesseiro, num ritmo quase imperceptível, mas que revelava sua paciência cuidadosamente controlada.

Ela olhou para a TV, mas as imagens e sons pareciam distantes, incapazes de romper o caos em sua mente. A expectativa de April era óbvia ao seu lado, mas as palavras pareciam presas em sua garganta, incapazes de formar uma frase coerente.

A ruiva percebendo a hesitação da amiga, lançou-lhe um olhar significativo, uma espécie de convite silencioso para que começasse a falar. Mas não forçou; em vez disso, manteve-se ao seu lado, aguardando que Maya encontrasse sua voz.

O tempo passou, e o silêncio era quebrado apenas pelo som de fundo da TV. Maya, finalmente, soltou um longo suspiro, como se tentasse aliviar a tensão que a consumia. Virou-se para April, que a observava com um misto de curiosidade e paciência, pronta para ouvir o que quer que fosse dito.

Libri e Latte (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora