Capítulo 28 - Parte 3

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Vamos lá, gente!

Hoje teremos capítulos fresquinhos para vocês! Isso mesmo, três!!! Vamos encerrar o assunto. Sempre que possível tento não deixar ninguém ansioso 🫣.

Agora, antes de qualquer coisa, preciso me defender, ok? Eu só escrevi o que pediram! Kkkk Então, qualquer culpa pelos acontecimentos... Não é minha, tá?

E, sim, as coisas vão piorar antes de melhorar (porque, né, drama é a alma do negócio rsrs).

Vai ter 100% de lógica? Hahaha, CLARO QUE NÃO!  KKKK Mas sejamos honestas, na vida também rola cada situação tão absurda que a gente fica: "Isso não pode ser real!" Então, assim... se nem a vida segue a lógica, como esperar isso dos meus textos? 😂

Mesmo assim, espero que gostem e, mais uma vez, em minha defesa: só escrevi o que pediram!


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Boa leitura!

~~~~~~📖☕📖~~~~~~

Na semana que se seguiu, o clima entre elas ficou bem mais leve. A conversa durante a pizza e os carinhos no sofá até adormecerem pareciam ter resolvido o assunto: ciúme. Elas passaram os dias seguintes em plena sintonia, curtindo a companhia uma da outra com uma tranquilidade renovada.

Carina ainda não entendia exatamente de onde vinha aquela insegurança. Sempre tinha sido uma pessoa calma e controlada, tanto que, em seu relacionamento anterior, era Ana, sua esposa, quem costumava ser a mais ciumenta. Agora, porém, ela se via no papel oposto, algo que a deixava desconfortável e intrigada. O que havia mudado para ela mudar tanto?

Ana era quase dez anos mais velha que Carina, e agora a dinâmica era diferente, com ela sendo a mais velha da relação. Agora, tentando pensar melhor, Carina refletia: será que isso, dos ciúmes da Ana, que nem chegavam perto dos ciúmes que Carina sentia de Maya, tinha a ver com a diferença de idade, ou era apenas parte da personalidade dela? Apesar de pensar sobre isso,  não conseguia fazer essa conexão clara. Sentia que havia algo mais.

Com Maya, tudo parecia novo. Não era a diferença de idade, era? O fato é que começaram a se relacionar uma trabalhando com a outra e agora que a loira tinha uma vida ativa e um círculo social amplo, as coisas ficaram um pouco diferentes. Analisando seu último relacionamento, observou que também sempre estava por perto de Ana, escrevendo, mais reclusa. Nunca viveu esse relacionamento "separado". 

Talvez fosse essa a diferença. Talvez fosse a distância que Maya mantinha, com um universo que parecia longe demais. Ou talvez fosse tudo ao mesmo tempo. Era difícil entender.

Maya, por sua vez, tinha outra teoria, uma que chegou a compartilhar com Carina, mas depois da resposta da namorada, não muito receptiva, preferiu não tocar mais no assunto. A engenheira achava que a insegurança de Carina vinha de um medo de perda, de reviver a solidão que sentiu após a morte de Ana. Talvez, inconscientemente, Carina tentasse manter Maya sempre por perto, com medo de perder essa nova felicidade que demorou tanto a reencontrar.

Seria isso? Carina não sabia ao certo, mas reconhecia que, talvez, houvesse algo de verdadeiro ali, misturado a outras inseguranças. Mas naquele momento, isso não importava. O importante era que estavam bem, e ela faria o possível para superar esse defeito que tanto a incomodava.


📖☕📖


O fim de semana finalmente chegou, e com ele, o compromisso que tinham marcado. O churrasco no jardim estava em pleno andamento, o som das risadas e das conversas se misturava ao cheiro de carne assada e ao tilintar de copos brindando. Crianças corriam de um lado para o outro, e a atmosfera descontraída era acolhedora, embora Carina ainda estivesse se ajustando a tudo. O ambiente descontraído parecia ser perfeito para relaxar.

Libri e Latte (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora