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-eu não beijo na boca, só fodo.

Olho incrédula com oque ele acabou de me falar.

-fala isso na minha frente de novo seu filho da puta que eu acabo com sua raça- digo séria apontando o dedo na sua cara e ele sorrir achando graça.

-acabar com minha raça?- ele se aproxima de mim e eu dou passos para trás tentando sair de perto dele.- como seria?

Meu corpo encosta na parede, o idiota me prende com suas mãos em cada lado, seus olhos escuros ainda estavam de encontro com o meu.

- eu vou gritar- ameaço.

- porque você gritaria?- ele fala suave.

Meus olhos para na boca desse idiota, que ódio! Oque está acontecendo comigo? Não conseguir evita-lo é uma merda!

Desço os olhos para desviar, e lá estava aquela bendita tatuagem amostra, eu não sei oque tinha nela mas me chamava atenção.

-oque significam?- pergunto olhando para tatuagem.

Seu semblante muda, ele tira as mãos que estavam me prendendo contra parede e respira fundo.

- não interessa- kyan puxa um cigarro do bolso indo até a sacada me deixando ali encostada na parede.

-você tem problemas sério com bipolaridade! Não sei se você quer me comer ou me matar!- digo sem pensar e ele se vira me analisando.

- o seu problema é que você fala demais nega... sua boca vai se tornar um problema- sua voz sai baixa enquanto ele me analisa de longe.

- e o seu problema? Eu já falei? São vários né? Problemático de merda!-digo brava pisando fundo, me dirijo a sair da sacada mas logo sou puxada.

- eu estou sendo bonzinho com você nathalia! Espero que saiba se comporta e dirija-se a palavra a mim. Eu não sou bom e você sabe, se não te matei é porque tenho algum propósito.

Propósito?

- eu não tenho lucro nenhum para você! Oque você queria já aconteceu, a morte do meu pai! Então para de pagar de bom moço e voltar a me ignorar!- digo com rispidez.

-você não sabe de nada! Não tem noção mínima. Eu espero que seus olhos se abram, e sua ingenuidade vá embora!

Fico olhando seu rosto sem entender oque ele quis dizer com isso. Tem algo acontecendo que eu não estou sabendo?

- do que estar falando kyan?- ele me solta- agora abre a merda dessa boca!

- para uma professora sua linguagem é bem peculiar. Controla essa língua Nathalia! - ele volta a fumar e eu me aproximo.

Agora quem quer brincar sou eu.

- está surpreso com meu linguajar? Ou está surpreso porque ninguém tem coragem de falar a verdade na sua cara?- nossos rostos estão a centímetros de distância.

Sinto o cheiro de cigarro, eu odiava esse cheiro, porém mantir a classe encarando nos seus olhos escuros que escondia muitas coisa. Ele me olha com uma intensidade e raiva.

-cretina!- sua voz sai mais grossa que o normal.

Logo kyan coloca suas mãos no meu pescoço me virando,de posição, fazendo meu corpo encosta na sacada. Dei um sorriso vitorioso mesmo ele com a mão na minha garganta, eu sabia a raiva que causava nele.

-está bravo chefe- digo sentindo sua respiração no meu rosto, seus olhos nem sequer encontrava o meu. Ele apenas encarava minha boca.

Só isso foi o suficiente para entender, o chefe que não beija, está sentindo desejo em me beijar nesse momento. Seus olhos estavam como fogo, ele se segurava a todo custo, mas para afronta-lo...

Eu encosto meu lábios no seu, no mesmo instante ele devora minha boca com desejo, e eu o beijo deixando ele matar sua "fome".

Quando percebo que sua mão no meu pescoço afrouxou, desvio minha boca da sua, e saio da sua frente.

- perdeu 1 ponto chefe- dou um sorriso vitorioso enquanto entro abaixando meu short.

Consegui contrariar sua palavra. Ele deve estar puto comigo, e é isso que eu queria!

DOISOnde histórias criam vida. Descubra agora