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Lizzie.

Olhei ao redor da casa, reparando em cada traço. É espaçosa, em todos os cômodos já tem móveis. Completamente mobiliada.

Do jeito que eu queria. Tem espaço suficiente para as crianças brincarem, um parquinho na área de lazer, um campo de futebol e uma quadra de vôlei. Uma piscina perto da grama, próximo a área de churrasco.

É literalmente uma casa de família. Com tudo o que é preciso para as crianças e para os adultos.

— Gostou dessa? — Jenna se aproximou de mim, colocando sua mão em minha cintura.

— Sim. Essa definitivamente é a casa pra gente. – Falei abrindo um sorriso no rosto, vendo-a retribuir e selar nossos lábios por alguns segundos.

— Então tá decidido. Vou pagar, espera aqui.

Assenti e ela se afastou de mim indo até o corretor de imóveis que esperava do outro lado da sala.

Essa casa deve custar mais de um milhão, com certeza. Mas também não é como se esse dinheiro fosse fazer falta, né?

Pode ser o dinheiro que for, o que importa é o conforto da minha família. É pra isso que eu trabalho, para meus filhos terem tudo o que eu não tive, se sentir bem onde for.

É claro que vai ser uma adaptação difícil pra Aurora, ainda mais quando ela tá na fase que chora por tudo. Mas ela vai se acostumar, e nós temos que ter paciência para isso, não importa quando tempo dure.

— Pronto, já é nossa. – Olhei pra Jenna que guardava o bolo de dinheiro no bolso, olhando ao redor da casa.

— Quanto custou?

— Três milhões e meio. Nada surpreendente. – Me olhou e sorriu, beijando minha bochecha. — Bom, vou pedir para os seguranças trazerem nossas coisas. Quer descansar um pouco?

— Eu tô bem. Nós poderíamos ir buscar, amor. A gente não tem nada pra fazer mesmo – Falei encarando seus lábios úmidos, sentindo vontade de beijá-la.

— É muita coisa. Só com as suas maquiagens o carro vai encher – Dei risada me fazendo rir também.

— Eu nem tenho tanta assim – Revirei os olhos e me afastei dela indo sentar no sofá. Deixei que um suspiro de satisfação escapasse dos meus lábios ao sentir toda a maciez do móvel. — Porra, que sofá bom...

Jenna se aproximou e sentou do meu lado, dando alguns pulos verificando o sofá.

— É, dá pra transar aqui. – Seu tom de voz saiu calmamente, como se não tivesse acabado de falar uma atrocidade.

— Nem pensar. Temos uma suíte foda lá em cima e você quer transar no sofá?

— Existe lugar pra transar agora? – Me olhou com um sorriso malicioso. — Todo lugar é lugar, amor.

Observei sua mão ir para minha coxa, como quem não queria nada. Respirei fundo e olhei pra ela de volta.

— Nem vem... Nada de transar no sofá. – Peguei em sua mão e tirei da minha perna, fazendo-a bufar.

Minha Madrasta. ( Jenna G!P )Onde histórias criam vida. Descubra agora