J. Ortega
Ficar longe da minha família com certeza é difícil pra mim. Ainda mais quando meus filhos podem nascer a qualquer hora.
Eu fico com medo de perder esse momento único. É a minha primeira vez tendo a sensação de poder criar um bebê, de ver os seus primeiros passos, suas primeiras palavras...
Tudo isso é novo pra mim, mas eu estou me acostumando.
Até porque, quando viramos mãe, assumimos uma responsabilidade grande. Não é fácil cuidar de uma criança, saber que ela vai depender de você pra tudo. Confesso que no começo, isso me deu medo. Mas agora, eu tô lidando bem com isso.
Eu tinha ligado pra Lizzie umas três vezes hoje, e nessas três vezes ela recusou. Agora, já de noite, eu tô ligando de novo torcendo pra ela atender.
Olhei pra tela do celular com atenção, esperando seu rosto aparecer. E, como eu estava torcendo, ela apareceu. Sua expressão não tava nada boa, mas eu não reparei nisso.
Deu pra ver que ela estava nua, mas coberta pelo lençol branco. Suspirei e olhei em seus olhos, vendo-a me olhar com uma cara de quem não queria estar ali.
— Oi, amor. Como vocês estão? – Ela revirou os olhos.
— Seus filhos estão bem, se é isso que tá perguntando. – Foi grossa e eu respirei fundo.
Ela ainda não tinha me perdoado, e eu nem sei se ela vai. Mas eu vou fazer de tudo pra ela confiar em mim de novo.
— E você?
— Pra que você ligou? Pra saber dos seus filhos ou de mim? – Novamente foi grossa. Ela se mexeu na cama e levantou, exibindo seus seios pra mim.
Minha boca se abriu um pouco e eu senti uma fisgada no meu pau. Tentei disfarçar e cocei a garganta.
— Eu... eu liguei pra saber da minha família. E que eu saiba, você tá incluída nela. – Respondi e ela revirou os olhos passando a mão no cabelo.
Por um momento, pensei ter visto alguém atrás dela, deitado na cama. Forcei minha visão pra ter certeza do que via, mas ela entrou no banheiro me impedindo de ver.
— Tá, tanto faz. Tem mais alguma coisa pra falar?
— Quem é que tá com você? – Perguntei desconfiada e ela suspirou mexendo em algo.
— Te interessa? Não te devo satisfações sobre minha vida.
— Você deve sim. Caso não se lembre, a gente tem um relacionamento. – Respondi perdendo toda a paciência em menos de um minuto. Ela pareceu não se importar, colocando o celular na pia me dando a visão do seu corpo. — Vou te perguntar de novo. Quem é que tá ai?
— Não te interessa, caralho. E nós não temos nenhum relacionamento, pois que eu saiba, você me traiu! Traição não tem perdão, Ortega.
— Aquilo não foi uma traição, caralho! E se foi, me desculpa. Aquela porra não durou nem um minuto! A gente já conversou sobre isso...
— Não conversamos nada. E acho bom você medir suas palavras comigo – Me olhou mortalmente como se tivesse me repreendendo.
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Minha Madrasta. ( Jenna G!P )
FanficAmor mais que proibido. Um desejo de ambas partes. Um prazer infinito. Jenna é uma jogadora de futebol, e isso a torna uma pessoa famosa. Pessoas ao redor do mundo sabem de quase tudo que acontece na sua vida, mesmo ela sendo reservada em relação a...