Minha Madrasta. ( Jenna G!P )

04

J. Ortega

Eu estava fodida.

Fodida de todas as formas e posições possíveis.

Simplesmente eu deixei minha enteada me pagar um boquete dentro do carro. Fiz uma puta loucura. E ainda por cima, gostei. Caralho, tô me sentindo um velho nojento.

Eu não deveria ter gostado disso. Isso é totalmente contra mim, eu não sou assim. Eu sou casada. Merda. Por que eu ainda insisto em dizer isso? Mariana nem me ama.

Talvez por eu ser a única que tenta nesse relacionamento. Ela nunca deu o braço a torcer pra nada, nem mesmo nos aniversários de casamento. Sempre fui eu que tinha que chamar ela pra jantar, ou sair, até mesmo lembrar ela dessa data. Não entendo porque continuo acreditando na porra desse casamento.

— Olha, pelo o que você tá me dizendo... Te aconselho a acabar com isso de uma vez. Sua imagem é importante, Ortega. Você não pode se arruinar assim. – Edgar encheu dois copos de whisky, me entregando um.

— Eu sei, cara. Mas... É como se eu não conseguisse fazer isso, sabe? Eu amo ela, mas ao mesmo tempo não amo. – Suspirei. – É complicado.

— Eu não sou psicólogo nem nada do tipo, sou seu empresário, mas acima de tudo, sou seu amigo. Te acompanho desde o início da sua carreira, conheço sua família e sei como você é. Eu estava no seu casamento, Jenna. Sei que tudo o que disse no altar é verdade, mas você não pode continuar se machucando assim. – Se sentou do meu lado. — E, você tá entrando em um beco sem saída. Se envolver com uma garota nova, é tudo o que menos precisa agora.

Ele tinha razão.

— Você pode estar recebendo prazer agora, mas depois, só vai vim dor de cabeça. Acredite em mim. – Deu dois tapas em meu ombro, se levantando. — Mudando de assunto, queria te falar sobre as novas ofertas que tem pra você.

Escutei tudo atenta. Nada disso pode afetar minha vida profissional, se não, vou estar mais fodida do que já estou. No fim, Edgar me deu a notícia que alguns clubes brasileiros estavam de olho em mim, oferecendo até 200 milhões de reais. Isso tudo por meu contrato com o Real estar quase no fim. Mas eu pretendo renovar, se eles quiserem.

Fui pra casa com a cabeça a mil. Eu gostei do prazer que Lizzie tinha me dado, eu gostei de fazer aquela vadia se engasgar com meu pau, gostei de exatamente tudo o que fizemos. Sei que é errado, mas o errado é gostoso. E eu não deveria pensar assim.

Mariana está no meio disso tudo. E talvez a vontade que eu tenho de me afundar nessa aventura, seja pelo fato da gente nunca ter tido isso. Exatamente, nós nunca tivemos uma aventura.

Lembro que quando a gente ainda era um casal de verdade, nunca fomos de experimentar coisas novas. Mariana era sempre a mesma coisa “vamos fazer sexo normal, sem oral nem nada do tipo.” Sempre que a gente transava, era só papai e mamãe. Até me fazia gozar, mas não se compara ao prazer que tô recebendo com Lizzie. Mesmo sendo só um boquete.

Isso tudo tá acabando comigo. Querendo ou não, tenho que me preocupar com minha carreira também. É como se eu tivesse duas opções, futebol ou sexo.

Assim que cheguei em casa, ouvi risadas pelo cômodo. Deixei as chaves do Mustang na bancada e caminhei até a cozinha, da onde vinha as risadas. Franzi a testa ao ver Lizzie e Mariana conversando, enquanto comiam pipoca.