Minha Madrasta. ( Jenna G!P )

39

Lizzie.

Cruzei os braços observando Jenna jogar os lençóis em cima da nova cama, arrumando tudo em seguida.

Sim, ela me fez comprar uma cama nova. A mesma dormiu no quarto de hóspedes na noite passada pois não queria chegar perto da outra cama. Então, como eu não tive nenhuma escolha, comprei outra.

— Porra, agora sim. – Ouvi ela dizer. A mesma estava deitada na cama toda desleixada, parecendo aproveitar algo.

— Essa cama foi cara, eu espero que ela seja boa e confortável. – Falei indo sentar ao lado dela e dando alguns pulinhos pra conferir. — É, é boa.

Jenna ficou em silêncio por alguns segundos e se ajeitou na cama, ficando sentada. Sua mão veio pra minha coxa e apertou um pouco, suspirando em seguida.

— Eu te juro que se você colocar outra pessoa aqui dentro, eu te mato. — Falou em uma seriedade terrível, mas não me assustou nem um pouco.

Acho que eu seria maluca se dissesse que isso me excitou. Não sei. Tudo que essa mulher faz me excita.

— Achei romântico – Coloquei a mão em seu rosto e selei nossos lábios, ouvindo sua risada.

— Não é pra ser. Mas é sério, amor. Não faz isso de novo – Me olhou nos olhos parecendo falar realmente sério. — Eu não vou te perdoar dessa vez.

— Nós duas erramos nessa história, tá bom? Tá tudo bem agora. Eu não vou mais cometer o mesmo erro, e espero que você também não.

Ela concordou e sorriu um pouco, me dando mais um selinho. Depois de alguns segundos, aprofundei o beijo e subi em seu colo.

Claro, a barriga atrapalhava pra caralho. Parecia que eu estava distante de Jenna, o que não é nada excitante.

Eu até queria levar aquilo adiante, mas me lembrei que Aurora estava no quarto ao lado e com certeza, viria daqui a pouco. Com isso, interrompi o beijo que estava dando em Jenna e ela bufou, revirando os olhos.

— O que foi? – Perguntou passando a mão suavemente sobre minha coxa, sem tirar seus olhos de mim.

— A Aurora tá aqui do lado... Não podemos fazer nada. – Falei e ela assentiu compreensiva, me dando um selinho rápido. — Podemos fazer isso mais tarde se quiser...

— Não se preocupa com isso, tá? Eu tô bem. Agora, o que acha da gente ir dar uma volta com ela? Não temos nada pra fazer mesmo.

— Tá bom, pode ser. – Abri um sorriso ao ver suas covinhas.

Imagino se nossos filhos vão se parecer com ela, se vão ter a mesma personalidade, o mesmo jeito...

É, eu espero que sim.

.
.
.
.
J. Ortega

O medo me consumia por completo. Meu corpo tremia, minha respiração estava desregulada, e eu não tinha notícias dela.

Uma hora isso ia chegar. Eu deveria estar preparada para isso, mas não estou. Eu nunca vivi essa adrenalina na minha vida, esse nervoso estranho dentro de mim.