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Lizzie.

Passei a mão nos cabelos lisos de Jenna, sentindo sua respiração bater contra meu peito, junto com a da Aurora.

A minha família está completa agora. Eu voltei pra mulher que amo, tô grávida dela, e nós estamos juntas novamente. Dessa vez, pra sempre.

O aniversário da Aurora durou umas três horas, já que as crianças não podiam dormir muito tarde. Minha filha veio exausta pra casa, dormindo no colo do Adam. Jenna não pôde vir, pois teve que levar a Leah pra casa.

Isso me incomodou um pouco. Nós estamos juntas agora, não tem porquê ela continuar com a Leah. Eu sei, elas têm um filho juntas, mas isso não significa que Ortega tem que namorar com ela. Inclusive, a noite que Jenna passou aqui comigo, seu celular não parava de tocar. Provavelmente a puta loira estava ligando.

— Bom dia, amor... – Ouvi sua voz rouca, me arrepiando. Olhei pra ela e a mesma coçou os olhos, me olhando em seguida. — Dormiu bem?

— Sim, tirando sua namorada que ficou ligando o tempo todo... – Falei e ela me olhou confusa.

— Mas você dormiu comigo, porque me ligaria? – Dei risada da sua inocência, olhando sua expressão totalmente confusa.

Ela disse que eu sou namorada dela. Namorada, porra. E espero que em breve, esposa.

— Tô falando da Leah, Ortega... – Sua confusão pareceu sumir e ela riu, sentando na cama e se espreguiçando.

— Você é a minha namorada. Não ela.

— Que eu saiba, não recebi nenhum pedido ainda... – Falei e ela me olhou com atenção, descendo o olhar para meus seios que estavam nus. — Então, significa que estou solteira ainda...

— Vai sonhando, gostosa. – Desviou o olhar rindo e se levantou da cama, pegando sua camisa que estava jogada no chão.

Não, nós não transamos. Quer dizer, nós quase fizemos isso. Se não fosse a Aurora entrando no quarto bem na hora.

— Você já é minha. E o único pedido que eu vou te fazer, é de casamento. – Vestiu a camisa e arrumou seus cabelos, pegando o celular que tava em cima da bancada. — Você atendeu alguma ligação da Leah?

— Não. Deus me livre. – Falei e sua expressão mudou, parecendo um pouco preocupada.

— Será que aconteceu alguma coisa com o bebê? – Me olhou.

— Não sei... acho que não. – Me ajeitei na cama. Suspirei ao saber que provavelmente, ela teria que ir pra casa da outra. — Jenna... até quando você vai ficar com ela? Eu não gosto da ideia de te dividir com outra mulher...

— Quem falou em dividir? Eu sou só sua. E vou terminar isso hoje. – Se aproximou com um sorriso no rosto e deixou um selinho nos meus lábios. Eu sorri, agarrando seu queixo e apertando suas bochechas, fazendo-a me olhar estranho. — Que viadagem é essa?

— Ai, Ortega, quebrou o clima. – Soltei ela e a mesma riu. — Eu só apertei porque gosto das suas covinhas...

— E eu dos seus peitos. – Bati em seu ombro devagar e ela riu baixo, me dando um último selinho. — Tchau, amor. Cuida bem dos nossos pequenos, e principalmente de você. Qualquer coisa me liga. Amo você!

Minha Madrasta. ( Jenna G!P )Onde histórias criam vida. Descubra agora