Minha Madrasta. ( Jenna G!P )

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Lizzie.

Hoje completa uma semana que estou de favor na casa do Adam. Não está sendo tão ruim, pra falar a verdade, eu não passo muito tempo em casa.

Adam conseguiu um trabalho de atendente de uma cafeteria perto da praia, é bem movimentada e chega bastante cliente. O salário não é um dos melhores, mas dá pra me manter e comprar minhas coisas.

Mas pretendo arrumar outro assim que possível. Eu sempre quis trabalhar com coisas da internet, ser influncer digital e gravar conteúdos. Sempre vejo as pessoas sendo e, bom, ganha dinheiro pra caralho. O que eu mais preciso agora, é de grana pra poder alugar uma casa e comprar as coisas no meu bebê.

Não vejo a hora de saber o sexo. Eu nunca planejei ser mãe cedo, na minha cabeça eu só teria filho com vinte e seis anos, com a vida feita e alguém que eu ame ao meu lado. Mas às coisas nem sempre sai como nós queremos. Me envolvi com alguém que quase me matou após saber a gravidez, me xingou e me fez reviver meus traumas. Não gosto de lembrar daquele dia, sempre me dá vontade de vomitar.

Jenna sempre foi boa pra mim, por que ela teve que reagir dessa forma? Por que? Um filho seria tão mal assim porra?

Ouvi batidas na porta, terminei de colocar meu uniforme e deixei que entrassem.

— Pronta? Vou te deixar lá na cafeteria e vou pro trabalho. – Era Adam.

Eu assenti e peguei minha bolsa, saindo do cômodo com ele. Seguimos pra garagem onde ele tirou o carro, seguindo o caminho.

— Eai, você está gostando de lá? – Puxou assunto.

— É, da pro gasto por um tempo. Não é tão mal. – Ele assentiu.

— Desculpe se errei nesse emprego, eu até tentei procurar outros, entrei em contato com meus amigos mas nenhum tinha vaga.

— Tá tudo bem, Adam. Pelo menos você conseguiu. Eu não estou reclamando. – Sorri e ele retribuiu.

Não demoramos a chegar na cafeteria, Adam me deixou e foi para o seu trabalho. Abri a porta avistando Vanessa limpando uma mesa, enquanto Michele ajeitava as cafeteiras.

— Tava transando, puta? – Vanessa perguntou, parando o que estava fazendo para me olhar.

— É, demorou pra porra em! – Michele falou.

— Aí, larguem de drama, se eu demorei foi apenas dez minutos. – Coloquei minha bolsa no pequeno espaço que tínhamos lá atrás. Peguei o avental e o coloquei.

— Dez minutos da pra uma rapidinha, não? – Elas riram, me fazendo revirar os olhos.

— Ah, vai se foder. Vocês sabem que eu não tô transando com ele. – Peguei um pano úmido e passei pelo balcão de madeira.

— Você que está perdendo. Eu com um cara daquele, ia morrer de tanto gozar. – Arregalei os olhos, a olhando indignada. Ela levantou as mãos em forma de rendição, voltando a limpar as mesas.

Fizemos nosso trabalho e eu abri a cafeteira, esperando os clientes chegarem. Geralmente, não demora muito, pois eles passam aqui antes do trabalho e pegam um café pra acompanhar a viagem.