Minha Madrasta. ( Jenna G!P )

31

J. Ortega

Hoje, pela primeira vez, vou participar do aniversário da minha filha.

Ela completa três aninhos hoje. E com a minha ajuda, eu e a Lizzie alugamos um espaço com vários brinquedos, e a arrumação da festa.

Não saiu muito caro, mas mesmo se saísse, eu não me importaria de gastar quanto dinheiro fosse pra felicidade dela.

Hoje é um dia especial porque pela primeira vez eu vou passar o aniversário ao seu lado. Pela primeira vez, ela vai ter a sensação de ver as mães dela juntas, comemorando o dia do seu nascimento. Isso com certeza, vai ficar marcado pelo resto da minha vida.

E eu e Leah, nós estamos evoluindo. A cada dia que passa, ela se apega mais a mim, assim como nosso filho. Todas as noites antes de dormir, eu fico no meio das suas pernas e converso com o pequeno Cristian, que responde dando chutes. Pra falar a verdade, tudo isso tá sendo incrível.

Parece que as coisas estão se encaixando, tirando aquele deslize meu na casa da Lizzie. Aquilo nunca deveria ter acontecido. Eu me sinto culpada, mas nem tanto, afinal, eu e a Leah não temos algo sério. Nós estamos voltando aos poucos, mas não definitivamente namorando. Mas eu sei que namorando ou não, eu devo respeito a ela.

Mudando um pouco de assunto, eu e Lizzie também estamos bem. Eu não esqueci do que aconteceu, mas também sei que não posso ficar presa naquilo pra sempre. Eu penso que, tenho que aguentar todas as merdas que ela faz, pela Aurora. Ela é nossa filha, ficar brigando ou discutindo, também pode afeta-lá. E eu não quero que isso aconteça. Como eu já disse uma vez, não quero que ela tenha a mesma infância que a Lizzie.

— Nossa... que gata, em. — Senti Leah me abraçar por trás com um pouco de dificuldade, por conta da sua barriga. — Você tá cheirosa.

— Você também, loira. – Sorri olhando pra ela pelo espelho. Me virei pegando em seus braços e dando um beijo na sua testa, a puxando para um abraço. — Como está nosso menino?

— Bem. Essa semana tem ultrassom. Você vai me acompanhar, né? – Levantou a cabeça e me olhou.

— Claro. Eu não quero perder esses únicos momentos. – Sorri, vendo-a fazer o mesmo. — Bom, vamos? Já está na hora.

Ela assentiu, se afastando de mim. Peguei em sua mão enquanto saímos de casa, entrando no carro onde meu motorista nos esperava. Leah encostou a cabeça em meu ombro enquanto íamos a caminho da festa, com sua respiração leve.

É bom ter alguém ao meu lado. Alguém que deseja estar comigo, que me ame. Finalmente eu tô seguindo em frente, e agora, com uma família.

— Chegamos, senhora. — Ouvi o motorista dizer ao parar o carro. Agradeci ao mesmo e abri a porta, ajudando Leah a descer.

— Esses saltos tão me matando. — Ouvi ela dizer, e coloquei a mão em sua cintura enquanto a gente passava pelos seguranças parados na porta.

— Eu ainda te disse pra vir de sapato, amor. – Ela concordou e bufou, agarrando em mim.

Ao entrar, o som se fez presente. Me assustei e dei um passo para trás quando uma criança passou correndo na nossa frente, junto com outras mil. Respirei fundo e dei risada, negando com a cabeça. Segurei firmemente a mão de Leah e caminhei até a mesa onde estava minha família, atraindo os olhares curiosos dos convidados.