Segunda prova

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— Juro, Harry Potter!

— Ai, Mione! Victor, segura ela!

— Desculpe, Harry, sei em quais brigas me meter.

— Você... Você comprou a obra completa de Shakespeare!

— Sim. Você não gostou? Eu não sou muito fã, mas acho ele a sua cara.

— Sim, Harry, eu adoro, e você comprou os manuscritos originais! Eu nem sabia que estavam à venda!

— Ah, isso. Sim, a Ari vive comprando livros raros, pedi pra ela comprar uma edição legal. Também fiquei surpreso quando ela me entregou aquele conjunto para embrulhar.

— Harry, os originais! Eu nem... Meus pais quase infartaram.

— Oh. Desculpa?

— Harry– — ela abraça o amigo de repente — Obrigada, de verdade. — ele retribui.

— De nada. — eles se separam.

— Juro, gente, esse menino me deu uma coleção completa das Barbies mais exclusivas! Nem eu sabia que queria tanto! — Harry cora com a fala de Padma.

— Decidi me esforçar nos presentes esse ano.

— Sim, Hazz.

— Todos percebemos.

— Ah, calem a boca.

— Traição!

— Grosseria!

— Assim você nos machuca.

— Vocês não são tão sensíveis. — Rony e seu cabelo ainda arco íris bufam.

— Definitivamente não são!

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Harry passa a ignorar o barulho das arquibancadas, fazendo o feitiço cabeça de bolha sem varinha segundos antes de pular na água.

Descobrir que tinha que escutar o canto do ovo dourado debaixo d'água foi possivelmente o desafio mais fácil de sua vida.

Ele nada vários metros, logo perdendo os outros competidores de vista.

A lula gigante aparece, parando à sua frente.

Ele acena.

Ela move o olho para baixo, indicando que o humano se segurasse em seu corpo.

Harry obedece.

Ele chega à vila dos sereianos em poucos minutos, onde faz o possível para não antagonizar ninguém enquanto nada até os reféns presos.

Ignorando sua indignação, ele dá um risinho para Hermione e percebe Cho e a provável Gabrielle antes de usar facilmente um feitiço cortante na corda de Luna, que começa a flutuar.

Ele a pega e nada para cima por um bom tempo antes de reencontrar a lula gigante, que o segura com um de seus tentáculos antes de nadar velozmente até a margem.

As arquibancadas ficam em um silêncio ensurdecedor antes de aplaudirem tanto que as estruturas tremem.

Toda a prova levou vinte e sete minutos.

Harry sai da água com naturalidade, mudando para carregar a loira estilo noiva enquanto lança feitiços secantes e aquecedores em ambos.

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— Harry! — o moreno olha para trás, chocado com o grito no corredor vazio.

— Draco?

— Eu sei. Eu sei, não deveria ter te ignorado por tanto tempo, mas... Há algum lugar onde possamos conversar? — o Potter pega a varinha e lança todos os feitiços de privacidade que conhece — Bom. Eu sinto muito, mas... Olha, você sabe que meus pais eram comensais, certo?

— Sim.

— Olha, eu não tenho certeza de nada. Mas meu pai disse que a marca escureceu, ele... Piorou muito nas férias, parecia até outra pessoa. Ele cortou todo o contato externo meu e da minha mãe e me proibiu de falar com qualquer não sonserino e principalmente com você.

— Draco, eu... Obrigado por contar, mas o que mudou?

— Você quase morreu na primeira tarefa e muita coisa poderia ter dado errado hoje. Eu não gosto de estar afastado.

— E ninguém gosta que esteja. Eu diria para nos falarmos escondido, mas o risco é seu, e a decisão também.

— Eu... Vou pensar nisso.

— Vou estar aqui quando precisar.

— Obrigado, Harry.

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— É sério, gente. Já parece assustador com ele contando, mas na hora...

— Véspera de Natal, todo mundo em paz no jardim, de repente apareceu a Ariadne com uma carta na mão.

— Ela só virou para o Harry e o Newt: "Pumaruna selvagem causando problemas nos Estados Unidos, organizaram uma caçada.".

— A gente piscou e os três tinham trocado de roupa, o Harry chamou até a Wanda, a Edwiges e o Seth além da Rowena e aí os três aparataram.

— Passaram cinco horas eles voltaram e essa praga radiante, ele virou como se explicasse tudo: "venci, fiz amizade e agora está na minha maleta, é fêmea e está grávida, o nome dela é Chanel.".

Todos no grupo riem com a história, fazendo Harry corar de seu lugar entre seus namorados.

— Agora, eu até tentei me segurar, mas vocês não ajudam: vocês três estão muito próximos desde o baile.

A observação de Padma faz todos olharem curiosos para o trio, a não ser Luna, que apenas sorria, Rony, que estava confuso, e Gina, que sorria como uma maníaca.

O trisal sorri.

— Bem... Descobrimos que Harry gosta muito de nós.

— Eu diria que eu descobri que gostam muito de mim. — Padma e Colin gritam, Rony desmaia, Gina berra um "eu sabia", Hermione, Neville e Cedrico arregalam os olhos e Victor e Fleur os encaram.

Luna abre um pouco mais o sorriso.

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