Primeiras vezes

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Vários dias se passam; Harry descobre sobre a Ordem da Fênix, o grupo guerrilheiro liderado por Dumbledore, e ajuda a arrumar a casa.

Ele ficou um pouco assustado com os tratamentos que as fadas mordentes receberiam, conversando amigavelmente (e sim, sequestrando-as para sua maleta, mas não é esse o ponto).

Ele também lida sozinho com os dois bichos papões na casa; foi necessário muito trabalho de persuasão, mas Sirius e Remus o apoiaram contra Molly.

— Mas, diretor–

— Não, meu garoto. Essa é uma base segura, não podemos deixar qualquer um entrar.

— Eu sei disso, não é o que estou pedindo, estou dizendo que posso fazer a festa em outro lugar! — Dumbledore suspira.

— Harry, essa é a casa mais segura da Grã Bretanha.

— O senhor precisa parar de considerar o Reino Unido como o mundo! Eu estava infinitamente mais seguro onde estava antes, no que realmente é a casa mais segura do mundo, onde, aliás, seria a festa!

— Eu entendo, meu menino, mas não posso te expôr ao risco.

— Risco? Se realmente quisesse me tirar de risco conseguiria uma identidade falsa e me mandaria para fora da Europa!

— Eu não posso, Harry, porque você tem que ficar e lutar. — o tom sério de Dumbledore faz o Potter pausar.

— O que quer dizer? — o idoso suspira.

— Não pretendia te contar isso agora, meu menino, mas há uma profecia. Você foi destinado a derrotar Voldemort.

— Não pretendia me contar agora? E quando pretendia?

— Quando estivesse pronto.

— O senhor não me conhece o suficiente para saber quando estou pronto ou não. Quem sabe se tivesse contado antes, poderia ter me convencido, mas do jeito que está, deixe-me informar um pequeno detalhe: não acredito em profecias. Elas são simplesmente auto-realizáveis. Se há alguma merda sobre só eu derrotar Voldemort, foda-se. Arrumem outro jeito. Se realmente acreditasse nisso, pelo menos teria sugerido mais treinamento.

— Harry–

— Estou voltando para casa, diretor. Vou enviar os convites com chaves de portal completamente seguras, mas não acho que seja benéfico trancar todos nesse lugar sombrio por tanto tempo; a alegria é importante. Adeus.

Harry, depois de se despedir dos amigos e namorados, vai embora na mesma noite; ele usa sua chave de portal de emergência, aterrissando na mansão.

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— Cara, sério, obrigado por isso. Eu não aguentava mais aquele lugar mofado. — Harry ri e abraça Ronald, que tinha sido (muito) avisado pelos gêmeos sobre o tamanho da mansão e para não ser um idiota.

— Imaginei, eu também não. Por sorte não estava preso lá. — os dois riem.

— APÓFIS! — Harry olha para onde Fred perseguia o basilisco, quase fazendo sua mãe desmaiar — HARRY!

— O QUE ELE FEZ?

— COMEU O RICKY! — o Potter revira os olhos antes de também começar a correr.

— APÓFIS, SOLTA ELE! — o basilisco sibila, se enroscando para dormir — Não ouse começar a fazer a digestão!

— Como você faz um basilisco abrir a boca?

— Realmente podia ser um gato, mas as mandíbulas das cobras são muito fortes. — Harry revira os olhos de repente — Mas há o que enfraqueça, apesar de que Ricky vai sair meio tostado. Estridente! — o pássaro trovão sai de seu poleiro no topo da mansão e se aproxima, piando.

Scamander's sonOnde histórias criam vida. Descubra agora