Percepções

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— Gente! — Hermione, Rony e Gina abrem a porta da cabine, bufando ao encontrar ao encontrar o trisal ali conversando confortavelmente — Vocês três, caras de pau! Merlim, não escreveram por eras!

— Não escrevemos na última semana, Mione.

— Uma eternidade! — ela se senta no banco oposto, bufando, mas estranha quando os Weasley mais novos arregalam os olhos — Para o que estão olhando?

— Ah, sim, esses são o Tico e o Teco. — os lábios de Rony tremem ao encarar os dois pelúcios brincando com Rowena.

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Neville, Luna, Colin, Dênis e Cho não demoram a chegar; a cabine fica um pouco apertada, mas Gina lança um feitiço de acolchoamento e se senta encostada nas pernas de Luna.

— Gente, vocês viajaram por um mês. Tem que ter alguma coisa interessante.

— Sim, muita coisa.

— Harry conseguiu um nundu.

— Evoluímos nosso projeto secreto.

— Descobrimos que dragões realmente são cachorros que cospem fogo.

— Visitamos Bill e Charlie.

— Aprendemos a falar espanhol.

— Podemos voltar na parte do Nundu? — assim que Hermione termina de falar Edwiges salta da maleta.

Ela pia por vários segundos, fazendo Harry revirar os olhos.

— Ok, pode ir, estou atrás de você. — ela entra novamente — Sim, e o dito nundu está, pela nem Merlin sabe mais qual vez, em uma luta mortal com o basilisco. Francamente, eu vou arrumar um filhote para ele, funcionou com Opala.

— Como é? — Harry para com o dedo na logomarca.

— Apófis me ajudou a resgatar Hércules, desde então nunca mais deixaram de tentar se matar. Opala era assim quando Norberta chegou, ciúmes de Oásis, passou quando ela pegou Pascal para criar. Apófis já tem Natasha, preciso de outra criatura mortal... Droga, por que Estridente não podia estar chegando agora? — ele entra na maleta, ainda resmungando.

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Harry obedece a bruxa vestida de cor de rosa, apesar de quão estúpidas suas ordens são.

Ele segue normalmente por quase um mês, não pensando muito no quanto a mulher parece odiá-lo, ocupado demais com todas as criaturas sob seus cuidados. Ele faz seu melhor para não negligenciar seus amigos, mas quase sempre tem que sair correndo para resolver algo na maleta.

Ele mal teria visto seus namorados durante o primeiro mês se não fosse o fato de terem montado um laboratório em sua casa na maleta, onde sempre estavam ocupados mexendo em algo.

— Volta aqui, Kirk, só falta você tomar o remédio, vai contaminar todo mundo de novo! — o passarinho azul gorjeia e se teleporta para cima de uma árvore, divertido.

Harry para debaixo do galho, mas não tem força para continuar gritando; ele desaba no chão, começando a chorar.

Todos os oraqui-oralás se aproximam, preocupados. Kirk desce da árvore, batendo a cabeça na mão do cuidador com carinho, fazendo-o fungar.

— Não é culpa sua, amiguinho. Eu só... — o humano volta a chorar copiosamente.

Blu faz sinal para alguns de seus familiares irem atrás daqueles mais próximos de Harry. Não demora para Apófis, Natasha e os pumarunas, os habitantes da floresta, aparecerem.

Hazz? — ele enxuga algumas lágrimas.

— Ei, Nat. Aconteceu alguma coisa?

Você está chorando, garoto. — Apófis se enrosca próximo, amaldiçoando o pouco espaço entre as árvores.

Scamander's sonOnde histórias criam vida. Descubra agora