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▪︎ Ana Rodrigues

— Richard quer outro filho.  — falo e espero pra ver a reação do Pedro e da Rafa.

— E pela sua cara, suponho que você não está de acordo com essa ideia. — Rafa questiona.

— Na verdade eu não sei. A nossa vida é uma loucura e você sabe disso, ele pode estar aqui hoje e daqui 2 meses ser transferido para outro continente.

— São consequências amiga, você casou com um jogador, era meio óbvio que isso poderia acontecer.

— Eu sei disso Rafaela. Mas eu me senti um pouco pressionada naquele momento.

— Ana vocês já passaram por muita coisa, e não precisam pensar nisso agora, meu afilhado tem apenas 6 meses. — Pedro que estava calado até agora finalmente abre a boca.

— Você sempre tem esse tom soberbo quando fala dele Pedro. — Rafa provoca.

— Não tenho culpa de ser o melhor padrinho do mundo e que ele tenha o mesmo nome que eu. — Pedro responde e é sempre assim quando estão juntos.

— Da pra vocês focarem no meu problema? Chamei vocês aqui por um motivo.

— Não temos a sua resposta querida, só você pode decidir isso, mas tenho certeza que o Richard vai respeitar sua decisão. — Rafa diz e no fundo eu sei que ela tem razão.

— E falando nele, onde ele está ? — Pedro pergunta.

— No treino, deve está chegando já.

— Sim, Lucas esta vindo com ele pra nos buscar.

— Conversa com ele Ana, ele vai entender o seu lado, fugir do assunto não é a melhor solução, até porque quando você fugiu daquele homem ele foi atrás de você quando você quis se esconder lá no cu do mundo, ou seja...

— Ele é determinado. — Rafa completa.

— Eu diria maluco, foi bem coisa de psicopata ele aparecer lá. — Pedro corrige e nós rimos.

Não demorou muito para o Lucas e o meu digníssimo marido chegarem, apesar de ter insistido para nossos amigos ficarem, eles escolheram nos deixar sozinho, Lucas e a Rafa foram embora com o Ben, e o Pedro levou nosso filho para passear dizendo que estava com saudade e precisava de um tempo com o afilhado, mas sei que foi só uma desculpa para que eu tivesse a chance de conversar com o Richard já que ele chegou com uma cara péssima e arrumou uma desculpa para subir para o quarto e não voltou mais.

Respiro fundo antes de entrar no nosso quarto, eu não quero brigar com ele, ainda mais por um motivo tão bobo, mas eu preciso que ele pelo menos tente entender o meu lado e fale comigo, não conversamos desde que voltamos do restaurante ontem. Assim que abro a porta do quarto vejo ele saindo do banheiro apenas com uma toalha enrolada na cintura, ele não nota minha presença e eu aproveito esses segundos para analisar as gotas de água que ainda escorrem pelo seu corpo, inferno de homem gostoso.

— Eles já foram ? — sua voz me tira do meus pensamentos nada conservadores.

— Sim.

— Olha, me desculpa, tá legal? Fui um babaca com você ontem. — Eu encaro seus olhos, e demoro mais que o necessário pra consegui responder. — fala comigo loira.

— Me desculpa… Eu exagerei, só tem 6 meses que o nosso filho nasceu, as coisas entre nós finalmente voltaram ao normal, mas tudo pelo que passamos foi difícil e intenso. Só não quero que você queira pensar em um futuro comigo pelos motivos errados. Eu, com certeza, não imagino a minha vida sem você nela. E, com certeza, quando chegar a hora, nós teremos outro filho. Mas não num futuro tão próximo. — disparo tudo de uma vez antes que eu não consiga falar.

— Você tem toda razão... Não precisamos pensar nisso agora. Podemos deixar para as coisas acontecerem como devem ser, com o tempo e aos poucos. Estamos juntos, é o que importa e basta para mim.

— Odeio brigar com você... — sussurro.

— Também odeio brigar com você, minha loira, mas acontece e sabe qual a melhor parte ? — me olha com aquele sorrisinho que me desmonta.

— Qual ? — Pergunto de forma inocente mesmo que eu já saiba a resposta.

🔞🔞

Richard me coloca de bruços na cama com um movimento brusco e imperioso. Minha garganta arranha com um brado de surpresa, e meus seios são esmagados no colchão quando o seu corpo faz peso sobre o meu. Afundando as narinas em meu pescoço, aspira o aroma emanando da minha pele.

Sem pressa, ele retira meu shorts, expondo minha bunda. Enterro as unhas na cama, respirando abafado contra os lençóis.

— Ríos…

— O que foi?

— Para de me torturar…

Ele ri, sendo abafado pela carne da minha bunda quando a morde e colhe de mim um gemido tenebroso.

— A culpa é sua. Lembra quando começamos a sair? Que eu gostava de ser gentil e amável, e você me pedia para não ser tão legal? — Ele morde outra nádega, desta vez, impondo mais força, e cerro os dentes no lençol. — Meio que agora eu gosto de te ver à mercê e implorando. Quer que eu te foda?

— Sim, por favor... Quero.

Ele sopra contra a umidade em minha calcinha e depois alisa minha fenda por cima do tecido com o dedo médio.

— Sua boceta me quer tanto, olha isso.

Chega minha calcinha para o lado, penetrando um dedo entre minhas dobras, e eu choramingo. Ele o puxa para fora e olho por cima do ombro, vendo-o envolver o próprio dedo com os lábios, bebendo da minha excitação.

Suas mãos acariciam as laterais das minhas coxas, enganchando os polegares em minha calcinha e a arrastando para baixo. Ele deita sobre mim, afastando minhas pernas com as suas. A ponta do seu pau roça minha entrada embebida com a lubrificação. Richard endireita a postura, impulsionando uma única vez para dentro de mim com determinação.

Meu quadril projeta para cima, pedindo por mais, mas ele apoia uma das mãos no centro da minha coluna, empurrando para baixo contra a cama e me imobilizando por completo. Ele estoca mais uma vez, mantendo o ritmo, rugindo abaixo da minha orelha enquanto me fode.

— Nesta posição, você fica mais apertada, porra.

Richard acelera, seu quadril empurrando em golpes curtos e precisos, consumindo minha sanidade e jorrando seu orgasmo em jatos densos. Seu corpo curva-se sobre o meu, a respiração ofegante tocando minha nuca, enquanto eu mesma tento sair do vórtice do orgasmo. Ele se move, saindo de cima de mim, e giro na cama, ficando com a barriga para cima, sinto a mão dele se esgueirar pela minha barriga, me levando para junto dele sob a proteção dos seus braços ao me envolver inteira.

Ele deposita um beijo na lateral do meu pescoço, sem me livrar do aperto entre seus braços. Estamos deitados no centro da cama, emaranhados um no outro de conchinha. Seu pau tocando livremente minha bunda. Fecho os olhos, recebendo o carinho que ele costuma me dar depois que transamos. Ele faz isso toda vez, como se quisesse me dizer que, na cama, ele pode me foder, mas, em nossa vida, ele vai me amar mais do que eu consiga compreender.


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R.R.MOnde histórias criam vida. Descubra agora