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▪︎ Richard Ríos

Pela primeira vez em anos eu tive vontade de socar a cara do Juan, a Ana ficou sem graça quando viu ele e literalmente saiu correndo, eu até tentei ir atrás dela mas ela simplesmente sumiu, liguei e ela também não me atendeu.

— Caralho Juan não tinha horário melhor pra chegar não ?

— ¿Cómo lo adivinaría? nunca traes a nadie aquí.

— Da próxima vez avisa pelo menos.

Saio da sala irritado, e preocupado com a minha loira, tava tudo indo tão bem, eu juro que não trouxe ela pra cá com segundas intenções, eu só queria passar mais tempo ao lado dela e achei que ficar dentro do carro conversando seria desconfortável.

Mas quando ela tomou iniciativa e me beijou eu perdi totalmente o controle, a Ana é diferente, quanto mais eu estou ao lado dela mais eu quero estar, e isso é algo completamente novo pra mim, e eu não estou sabendo lidar com isso, não quero assustar ela e nem parecer emocionado.

Tento ligar mais algumas vezes, além de mandar várias mensagens, e nenhuma notícia dela, são mais de 23h da noite e eu me sinto culpado por não ter conseguido nem levar ela em casa em segurança. Passo tanto tempo torturando a minha mente com isso e acabo pegando no sono.

Acordo na manhã seguinte e a primeira coisa que faço é olhar o celular e ainda não tenho resposta dela, mas vejo que as mensagens foram lidas, significa que ela deve estar me evitando, o que me deixa ainda mais frustrado.

Tomo meu banho, resolvo algumas coisas em casa, antes de ir para o CT, hoje o treino é no período da tarde. E a primeira coisa que faço quando eu chego é procurar por ela, mas não a encontro.

Depois de mais um treino puxando e cansativo, tudo que eu preciso é de um banho e dormir, acabo demorando mais do que o necessário no banho e sou um dos últimos a sair, quando estou passando pelo corredor do refeitório vejo a minha loira sozinha na cozinha, pelo horário ela deve estar aqui testando mais alguma receita, como ela não quis falar comigo por telefone, agora pessoalmente ela não vai ter como fugir.


— Testando novas receitas de novo ? - ela se assusta um pouco com a minha presença.

— Gosto de cozinhar pra distrair.

— Conversar também resolve Ana.

— E o que eu teria pra falar ?

— Porque não respondeu minhas mensagens ou atendeu minhas ligações?

— Foi mal, eu só queria chegar em casa logo.

— Posso fazer uma pergunta?

— Já está fazendo. - zomba.

— Você está arrependida?

— De ontem ? Não, eu quis aquilo.

— Então porque está fugindo de mim ? - perguntei me aproximando.

— Eu não estou fugindo, eu só pensei que...

— Seja lá o que você pensou, com certeza pensou errado, já te falei que você não vai ser mais uma Ana.

🔞🔞🔞🔞🔞

E sem deixar ela responder eu a beijo, era arriscado, alguém poderia nos pegar aqui, mas deixei pra ser racional em outro momento, agora minha mente está apenas nela, seguro firme a sua cintura e ergo seu corpo e coloco ela sentada em uma das mesas.

— O que você está fazendo? - sua voz é quase inaudível.

Eu aproveito para me encaixar entre as suas pernas com um sorriso cretino no rosto.

— Terminando o que começamos ontem a noite.

— Aqui? - ela olha de um lado para o outro, como se houvesse a possibilidade de alguém aparecer a qualquer momento, mas eu sei que estamos sozinhos.

— Por que não aqui?

Minhas mãos sobem pela sua cintura, apertando as laterais do seu corpo, que instintivamente se inclina na direção do meu.

Minha loira e eu nos encaramos pelo que parecem horas, mas tenho certeza de que não passaram de segundos. Suas mãos, que antes estavam soltas ao lado do seu corpo, agora se erguem e deslizam pelos meus braços, contornando as tatuagens, até alcançarem meu pescoço.

A mesa alta coloca nossos rostos na mesma altura e, nesse ponto, cada
pelo do meu corpo já está arrepiado.
Minha respiração descompassada sopra morno sobre os seus lábios. O silêncio ao nosso redor só faz com que tudo pareça ainda mais inevitável do que é.

Empurro meu corpo para frente e alcanço seus lábios com os
meus, engolindo o gemido baixo que sai da sua garganta no instante em que nossas línguas se encontram. É tão gostoso...

Minhas mãos a agarram com ainda mais força, descendo para as suas
coxas e erguendo-as até que seus tornozelos estejam cruzados em meu
quadril.

Meus dentes raspam seus lábios, queixo, a linha do seu maxilar e meus lábios descem pelo seu pescoço, chupando sua garganta e deixando um rastro úmido por onde passam.

Quando meus lábios chegam no limite do seu decote e eu sigo lambendo sob o tecido, invadindo a roupa até alcançar
seu sutiã e então puxo sua blusa para baixo, expondo um pouco mais da sua pele e um pedaço da sua lingerie.

— Porra, loira... Renda preta é covardia.

Volto com as mãos para cima até alcançar seus seios e enfio os polegares por dentro do seu sutiã, alcançando seus mamilos a fazendo jogar a cabeça para trás.

Ela está com os olhos fechados e aproveito para levar a minha boca até os seus peitos que são ainda mais gostosos do que eu imaginei.

Chupo um mamilo até que ela esteja pronta para se desfazer em meus lábios
e então faço o mesmo com o outro. Seus quadris encontram os meus a cada investida, e, quando tenho certeza de que ela não vai aguentar mais, minha boca volta para a sua.

E então vejo ela gozar enquanto bebo seus gemidos com a minha boca, quando interrompo o beijo porque meus pulmões estão desesperados, implorando por oxigênio. Ela abaixa a cabeça, e eu aproveito para ir deixando beijos suaves em seu ombro.

Ela me encara por um tempo e sem desviar seus olhos dos meus, sua mão desliza pelo meu braço, até chegar à minha coxa. E eu a seguro antes que possa tocar minha ereção.

— Se você colocar a mão em mim agora, eu vou gozar, loira.

— E isso não é uma coisa boa? Parece justo.

Ela faz bico e tenta mover a mão outra vez, mas a segura com mais
firmeza, sem machucar, rindo da sua insistência.

— Esconder uma ereção é difícil, mas não é impossível. Mas esconder
que gozei nas calças? Não tem como. Então, a menos que você esteja
disposta a engolir, vamos deixar isso para depois.

— E se eu estiver ?

— Estiver o que ?

— Disposta a engolir.

— Caralho, Ana!

Meus lábios colam nos seus com tanta rapidez e intensidade, que não dou tempo dela se preparar. Enfio a língua na sua boca de um jeito violento.

— Quando isso acontecer, princesa, você vai estar completamente nua, ajoelhada pra mim, com as pernas abertas e esses peitos deliciosos empinados. Eu quero ver tudo, cada pedacinho de você, e, aí sim, você vai engolir minha porra. Cada gota dela. - murmuro contra sua boca, com as mãos espalmadas no seu pescoço e os polegares subindo e descendo pela sua garganta...

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E isso foi o começo jkkkkkkkkkkkk

Não esqueçam de votar e se comentarem bastante eu prometo soltar mais capítulos hoje

Até o próximo 😘

R.R.MOnde histórias criam vida. Descubra agora