Agradecimentos.

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Escrever Cicatrizes Invisíveis foi uma das jornadas mais transformadoras da minha vida. Quando comecei a dar forma a essa história, nos primeiros capítulos, ela não era apenas ficção, mas uma extensão dos meus próprios sentimentos, daquilo que estava a viver. Cada palavra, cada frase, era uma maneira de dar voz às minhas dores, às minhas cicatrizes — aquelas que muitas vezes são invisíveis para o mundo, mas que marcam profundamente a alma. No início, escrever foi como um desabafo. Uma tentativa de entender o que estava a acontecer dentro de mim, de encontrar respostas para as perguntas que ecoavam na minha mente e no meu coração.

Eu não sabia ao certo aonde a história me levaria. Era como andar numa estrada escura, sem conseguir ver o fim. Mas, aos poucos, algo dentro de mim começou a mudar. O processo de dar vida a Elena, Alexander e Clara — personagens que, de certa forma, carregavam pedaços de mim e das pessoas ao meu redor — foi também uma maneira de encontrar cura. De transformar os momentos difíceis em aprendizado, e as cicatrizes em força. Com o passar do tempo, percebi que a história que eu estava a contar não era apenas sobre dor, mas sobre resiliência, sobre a capacidade de seguir em frente, mesmo quando tudo parece desmoronar.

Escrever esse livro foi extremamente desafiador. Houve momentos em que eu queria desistir. A vida, com suas demandas e imprevistos, muitas vezes me puxava para longe da escrita. Em alguns dias, parecia impossível continuar. Às vezes, as emoções ficavam tão pesadas que eu sentia que não conseguiria colocar em palavras o que estava a sentir. Outras vezes, a sensação de não ser boa o suficiente me fazia questionar se valia a pena seguir com o projeto. Mas, em meio a esses altos e baixos, algo me mantinha firme — a certeza de que essa história precisava ser contada.

O impacto de escrever Cicatrizes Invisíveis foi maior do que eu jamais poderia imaginar. Mais do que uma realização pessoal, esse livro se tornou um reflexo do quanto eu cresci ao longo do tempo. A dor e os traumas que inspiraram os primeiros capítulos deram lugar a algo muito maior: uma narrativa de superação, de amor, de reencontro consigo mesma. E perceber isso foi libertador.

Agradeço a mim mesma por não ter desistido. Por, mesmo quando as coisas pareciam impossíveis, continuar a escrever. Por acreditar que as cicatrizes não precisam nos definir, mas podem, ao contrário, nos moldar, nos fortalecer.

Escrever esse livro me ensinou que, embora algumas feridas nunca desapareçam completamente, elas podem se transformar em histórias que inspiram. E que, no final, o que importa não é o que nos feriu, mas o que fazemos com as marcas que ficaram.

Obrigada por ter me permitido viver essa experiência, por ter me permitido transformar dor em arte, e por me lembrar de que, mesmo nos momentos mais difíceis, sempre há uma nova história esperando para ser escrita.

Com amor e gratidão,

Renata ❤️.

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⏰ Última atualização: Oct 20 ⏰

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