𝗧𝗥𝗜𝗡𝗧𝗔 𝗘 𝗦𝗘𝗜𝗦

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MARJORIE MOURA

– Eu nunca mais vou beber, eu juro! – Falo chorando antes de vomitar de novo.

Wagner me olha assustado, eu levanto e já começo a tirar a roupa pra tomar banho.

A noite passada teve reflexos negativos no meu dia, estava amuada, vomitando e com dores no corpo.

– Você deve estar grávida.

– Wagner? Você entendeu que eu bebi pra caramba e vomitei por isso? Amor, se eu soubesse que tinha chances de eu estar grávida eu nem teria bebido.

Ele revira os olhos e respira fundo saindo do banheiro, eu termino o banho e quando chego no quarto ele está abraçado com o travesseiro quase dormindo, olho a tatuagem que havíamos feito e dou um sorriso.

– Tem noção que temos uma tatuagem feita um pro outro? – Pergunto me deitando do seu lado e ele sorri ainda com os olhos fechados.

– É a loucura mais gostosa que já fiz. – Dou um beijo de esquimó nele e me aconchego melhor em seus braços.

– Não vamos sair pra balada mais tão cedo, ok? – Pergunto e ele ri concordando.

– Agora que estamos sóbrios, preciso te contar uma coisa.

– O que? – Pergunto ficando tensa vendo o quão tenso ele também estava.

– A Hanna, ontem ela insinuou que queria "passar as cenas" comigo, antes de irmos ensaiar, as cenas, quentes... – Ele fala e eu engulo seco, sentindo uma onda de insegurança dentro de mim.

– O que?

– Eu coloquei ela no lugar dela, falei que não faríamos que eu era casado, que nunca tinha dado essa liberdade pra ela, e enfim eu tenho certeza que não vai mais acontecer, mas de qualquer forma eu achei que precisava contar pra você, não quero que temos um relacionamento com mentiras.

Ele fala e eu sorrio fraco.

– Obrigada por contar, se eu já não me sentia confortável com ela antes tudo vai piorar agora, mas, eu confio em você.

– Não temos mais muitas cenas juntos, acho que cena quente, só mais uma, enfim, é desconfortável fazer com qualquer pessoa mas com ela está sendo pior ainda, então não precisa se sentir insegura ou nada do tipo, está sendo pessimo pra mim também.

Ele fala e eu concordo com a cabeça ainda não muito contente.

– Desmancha essa cara Mar, você é a mulher da minha vida, está marcada na minha pele, e no meu coração, pra sempre, ah e também nos meus documentos. – ele fala o final risonho, se referindo ao nosso casamento e eu sorrio segurando sua nuca o beijando, a diferença entre namorar um menino e um homem era tremenda, a forma como Wagner mesmo com obstáculos me fazia se sentir segura, e sempre estava mostrando que eu era a prioridade na vida dele, era incrível.

– Obrigada por ser tão incrível, meu amor! – Falo finalizando nosso beijo, e ele apenas balança a cabeça negativamente, sem graça.

Resolvemos tirar um cochilo pois a noite foi longa, acordamos já eram quase 4 da tarde, então saímos pra almoçar em um restaurante que tinha na esquina de casa, era gostoso sair nas ruas com de Nova York, andando, observando tudo, de mãos dadas com meu amor, parecia um sonho.

A Marjorie de anos atrás acharia essa Marjorie de agora a mulher mais daora e sortuda do mundo.

Depois do nosso "almojanta" voltamos pra casa e começamos a arrumar algumas coisas que estavam fora do lugar, Wagner se preparar para o trabalho amanhã, e eu arrumar minha mochila para o curso, e depois passaria no estúdio da Lucy para tirarmos algumas fotos que seriam para o meu "book" era engraçado tudo isso.

vem meu amor • 𝗪𝗔𝗚𝗡𝗘𝗥 𝗠𝗢𝗨𝗥𝗔 Onde histórias criam vida. Descubra agora