vem meu amor • 𝗪𝗔𝗚𝗡𝗘𝗥 𝗠𝗢𝗨𝗥𝗔

𝗩𝗜𝗡𝗧𝗘 𝗘 𝗤𝗨𝗔𝗧𝗥𝗢

Oi leitores, como vocês comentaram bastante no último cap, já trouxe um pra vocês rapidinho, pois vocês comentando me incentiva, então já sabem né?
se divirtam amores ❤️

MARJORIE FLORAVANTI

– Vic, o que aconteceu? – Entro assustada em casa vendo ela sentada no chão chorando, ela me olha assustada.

– Nada...

– Victoria!

– Eu, eu tive que contar para os meus pais né? Minha barriga está gigante, não dava mais pra fugir.

– E... a reação foi ruim?

– Foi pessima, eles falaram que eu era uma decepção, que não esperavam que eu fosse engravidar de um "pé-rapado" e isso eu concordo com eles, eu fui irresponsável, mas... o Rapha me faz se sentir viva todos os dias.

Eu me sento do lado dela e a puxo pra perto de mim a abraçando com força.

– Eles falaram que eu não posso contar com eles pra nada, e isso me deu um desespero, eu já não tenho o Humberto, agora não tenho meus pais.

– Você tem eu!

– Mas você vai pra Recife, eu estou com medo de ficar sozinha, esse bebê nascer, eu, eu estou assustada Mar.

– Você sabe que eu já tinha decidido não ir pra Recife, e você é minha pessoa, eu jamais iria te deixar sozinha numa situação dessas, eu sinto muito por tudo, queria tirar essa dor que você está sentindo e colocar em mim, mas você não está sozinha.

Eu falo emocionada, tentando não chorar mas foi inevitável, ainda mais quando eu a abracei e senti Rapha mexendo, como se tivesse agradecendo pelo apoio que eu estava dando pra mamãe dele.

Depois de toda essa situação horrorosa, levantei com ela do chão e fui fazer um chá para nós, a campainha tocou e eu abri vendo Wagner com um sorriso gigante.

– Que sorrisão, qual a novidade? – Pergunto sendo surpreendida por um abraço que me tirou do chão.

– O Ricardo, um colega da época do teatro, me chamou pra dirigir uma peça, só que não qualquer peça, ela é pique internacional, e a meta dele é que a personagem principal, seja uma em cada país, pra representar. Você tem noção? Algo internacional mesmo.

Ele fala e eu sorrio orgulhosa, sabia que ele estava com vontade de voltar pro teatro, e que tudo que envolvia coisas lá de fora o deixava feliz.

– Amor, isso é incrível? E tenho certeza que como tudo que você faz, vai ser maravilhoso.

Falo passando a mão pelo seus ombros, e lhe dando um selinho.

– Já estou conseguindo pensar nas atrizes, sabe a a Cailee? Que fez comigo guerra civil? Ela parece perfeita pro papel, o estilo sabe? Pelo o que ele falou.

– E aqui? Quem você pensou?

Pergunto e o sorriso dele desmancha.

– Não fica brava.

– Wagner, eu não acredito.

– Amor eu não bati o martelo mas foi uma indicação do próprio Ricardo, tivemos juntos em Marighella.

– E como você quer que eu fique? Sabendo que depois de tudo você talvez vá trabalhar com ela?

– Quero que você confie em mim.

– A Cailee, lembro de vocês aqui, e pensando bem ela faz teu tipo, morena, cabelo curto... você ficou com ela também?

Pergunto pois era algo que eu fiquei pensando durante um longo período.