𝗗𝗘𝗭𝗘𝗡𝗢𝗩𝗘

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MARJORIE FLORAVANTI

– Nossa, é linda. – Minha mãe fala olhando a casa.

– Eu transei com o Humberto em cada canto dessa casa. – Victoria fala baixinho para que só eu ouça mas Wagner arregala os olhos fazendo uma cara de nojo.

– Será que o bebê foi feito aqui? – ele pergunta e ela da de ombros rindo.

Meu pai estava quieto ainda observando tudo.

– Vou buscar minha mãe, fiquem a vontade pra escolher o quarto. – Wagner fala pegando a chave do carro e eu olho meus pais.

– Viu? Ele não é tão ruim.

– Eu vou ficar com o quarto maior. – meu pai fala e eu começo a rir.

– Falam que um tem a vista ótima para a praia.

– Você deve conhecer bem os quartos daqui né? – Minha mãe fala risonha e meu pai arregala os olhos.

– Me poupe desses comentários! – Ele fala sério subindo as escadas e eu encaro Vic com vontade de rir.

Ele realmente havia escolhido o quarto com a vista para a praia, olhei aquela cama e a vontade de rir lembrando de tudo aqui nesse quarto, foi tremenda.

– Cheguei!! – Wagner grita e eu paro de desfazer a nossa mala, descendo as escadas vendo a mãe dele parada com um sorriso.

Eu fiz esse cenário várias vezes na minha cabeça, pensei que talvez ela pudesse me olhar de cima em baixo, ou fazer uma cara de pouco caso, me comparar com a Sandra, mas tudo que ela fez foi abrir um sorriso gigante.

– Ela é linda mesmo. – Ela fala pro Wagner e eu sorrio.

– A senhora é linda também, estava ansiosa para conhecê-la.

Vou até ela e ela me abraça forte, aquele abraço gostoso, abraço casa.

– Eu estava ansiosa também, é uma novidade pra mim depois de tanto depo o Wagner namorar, e eu estou achando o máximo. – Ela fala e eu sorrio segurando sua mão.

– Esses são meus pais. – Falo apresentando-os, e foi incrível, em alguns minutos eles ja estavam conversando como se já se conhecessem.

Fiquei em um canto observando os três conversando, e Vic no meio como se fosse uma senhora.

– Queria que você tivesse conhecido meu pai. – Wagner fala me abraçando por trás e me dando um beijo demorado no rosto.

– Tenho certeza que ele era incrível como você. – Falo e ele sorri todo bobinho. – Me ajuda a desfazer o resto da mala?

– Ajudo!

Subimos sem que eles percebessem pra terminar de desfazer as malas, Wagner cantarolava enquanto dobrava algumas roupas e assim que arrumamos tudo ele sentou na cama e me puxou para sentar no seu colo.

– Seu pai quis ficar com o nosso quarto?

– Você viu?

– Se ele imaginasse as coisas que a filha dele já fez la. – ele fala e eu dou um tapa nele.

– Para com isso, seu safado.

– Foi gostoso aqueles dias né?

– Foi... – Passo a mão em sua barba que já estava boa para fazer. – O que acha de fazermos essa barba?

– Será que eu confio em você pra isso?

– Para, claro que confia.

– Depois fazemos. – Ele fala me roubando um selinho e eu sorrio me levantando do seu colo.

vem meu amor • 𝗪𝗔𝗚𝗡𝗘𝗥 𝗠𝗢𝗨𝗥𝗔 Onde histórias criam vida. Descubra agora