𝗢𝗜𝗧𝗢

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MARJORIE FLORAVANTI

– Wagner Moura aparece em Sex Shop e tira foto com vendedoras, no centro de Salvador. – Leio a notícia em um site de celebridades e viro o celular pra Wagner vê.

Pensei que ele ficaria envergonhado ou acharia ruim mas a verdade é que ele rachou o bico.

– Eu falei pra você que ia aparecer.

– Você não se importa?

– Linda eu estou nesse meio a tanto tempo, se eu fosse me importar com tudo que falam, e não é nada demais, o povo não transa não?

Ele fala com a voz carregada do seu sotaque e eu começo a rir. Era o nosso último dia aqui, eu confesso que por mais que tenhamos planos de ainda sim passar alguns dias juntos em São Paulo, cada vez estava pesando mais a ideia de dizer adeus pra ele. Foi uma semana tão gostosa, eu me acostumei com a sua presença.

– É, só de eu não ter sido descoberta. – Falo me deitando do lado dele do sofá, ele me puxa pra pertinho dele e encaixa minha mão na dele.

Eu sorrio passando a minha mão livre pelo seus braços, e ele fica olhando todo meu rosto fazendo eu ficar sem graça.

– O que foi que você tanto olha?

– Não é sendo galanteador, mas você é uma das mulheres mais lindas que eu já vi.

– Para de me iludir. – Falo dando um tapinha na mão dele, ele ri balançando a cabeça negativamente e puxa meu rosto para beijar minha boca, e sem perder tempo, ele já me puxou para o seu colo.

Pensei que iríamos passar a semana transando, a verdade é que até agora isso só tinha acontecido uma vez, estávamos curtindo tanto Salvador, e a companhia um do outro que não pensamos só nisso. Era engraçada a nossa conexão, nos conhecíamos a pouco tempo mas parecia que era tanto.

– O que você acha de colocarmos aquele fantasia em prática hein? – Ele pergunta mordendo meu lábio inferior e dando um sorrisinho safado, eu parei de beijar ele e coloquei minha mão no rosto.

– Eu estou com vergonha.

– Para de se fingir de santinha, eu vou lá pegar.

Ele fala se levantando de cima de mim e subindo pro quarto, eu subo atrás dele risonha, e sento na cama ansiosa, sentia meu coração batendo rápido.

Wagner saiu fardado do banheiro e se olha no espelho dando uma risadinha.

– Meu Deus, é um deja vu. – Ele brinca se admirando e eu começo a rir.

– Tá rindo do que hein? – Ele pergunta mudando completamente sua feição, eu sinto mais vontade de rir ainda pois sabia que ele tinha ativado o modo ator.

– Nada não.

– Eu já falei pra você não rir. – ele fala segurando meu braço todo autoritário, eu queria entrar no personagem mas eu só conseguia rir.

Ele me puxa com uma mão e me segura pelo cabelo e o puxando de leve enquanto me beija, eu amava essa pegada mais forte dele.

– Você é deliciosa. – Ele fala me dando um selinho.

– Sou capitão? – Pergunto tentando entrar no personagem e ele ri balançando a cabeça negativamente.

– Nunca pensei que o capitão Nascimento me daria tanta sorte.

– Cala a boca.

– O que? - Ele volta pro personagem. – QUEM MANDA NESSA PORRA SOU EU, E VOCÊ NÃO VAI MAIS ABRIR A BOCA.

vem meu amor • 𝗪𝗔𝗚𝗡𝗘𝗥 𝗠𝗢𝗨𝗥𝗔 Onde histórias criam vida. Descubra agora