Capítulo 41

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Pov narrador

A hora era apertada, mas ainda dava tempo.
Logo que Sam e Mon saíram, Chai agarrou a mão de Ploy e ambos seguiram até à porta onde Pim se encontrava.
Ploy parou na frente da porta e apertou a mão de Chai

— Está tudo bem, eu vou estar com você — Chai fala logo que nota a insegurança na cara de Ploy.

E depois de respirar fundo entraram, Pim estava lá, sentada e com um sorriso no rosto.

Depois de se sentarem, Pim foi a primeira a ter a palavra.

— Chai, que saudades, obrigado por trazer ela aqui.

— Já estava na hora — Chai fala, mas logo olha para Ploy — Pim, esta é Ploy, mãe da Sam, a menina que estava com Mon.

— Prazer Ploy

Mas antes que Ploy pudesse falar alguma coisa uma lágrima desceu pelo seu rosto.

— Na verdade, você já conheceu ela, à muito tempo atrás… — Chai começa, ele percebe que Ploy vai demorar um pouco para se recompor.

Pim está confusa então encara Ploy, esperando alguma resposta, mas em vez isso tudo o que ela escuta são lamentos.

— Me desculpa, a culpa é minha, a culpa é minha, eu não deveria ter feito isso, eu…

— Ei, calma — Pim toma a frente, Chai limpa as lágrimas que teimaram descer no rosto de Ploy — primeiro preciso saber onde nos conhecemos.

— Tu consegues Ploy… — Chai tenta passar tranquilidade.

— E-eu… — ela respira fundo — Eu trabalhava num café que ficava perto de um posto, se chamava drivecoffe…

— Sim, eu conheço… fiz uma parada lá quando… — a cara de Ploy se torna um pouco triste, se lembrando da época em que estava fugindo junto com Mon.

— Eu te conheci lá… eu te atendi… eu estava grávida de Sam… e você, você estava com a Mon, tão pequenina e frágil…

A mente de Ploy começou a trabalhar, e logo se lembrou daquela garçonete que estava grávida da segunda filha, os conselhos pedidos, tudo o que partilharam naquele dia antes de ela ter que entregar Mon para a mãe e se entregar, pois não tinha mais para onde correr.

— Sim, eu… eu lembro de você… uau… sua filha está linda… éh… meu deus, como que é possível, deve ser coisa do destino.

— MAS FUI EU! — Ploy não aguentava mais a agonia de culpa — FUI EU QUE LIGUEI PARA A POLÍCIA, FUI EU QUE TE ENTREGUEI, FUI EU QUE ESTRAGUEI TUDO!

— Não foi você — Pim fala enquanto alcança a mão de Ploy que estava em cima da mesa — Ploy, fui eu que cheguei nessa situação, a culpa não é de mais ninguém a não ser minha…

— Chai me contou tudo enquanto estávamos esperando as meninas saírem… eu sinto muito mesmo, se eu soubesse… se eu soubesse nunca teria ligado para a polícia… Mon poderia ter tido uma vida melhor, uma mãe presente… eu sinto muito…

Pim se levanta, dá a volta na mesa e abraça Ploy.

— Obrigada Ploy, Chai e minha filha estão em ótimas mãos agora… tudo acontece por uma razão… e acho que a razão era você conhecer eles… você sabe, não posso ser uma mãe presente… mas espero que você possa ser uma sogra boa para a minha filha — Pim ri seguido por Chai e Ploy — então não se culpe, mas me faça um favor, cuide da minha menina…

— Sinto muito, eu vou cuidar bem dela, ela é uma ótima garota…

Depois de alguns minutos estavam todos de volta à estrada, estava tudo mais leve, mais alegre. Mon e Chai foram convidados por Ploy a ficar em casa dela. Mas como nem tudo corre às mil maravilhas, assim que chegaram a casa viram uma cena horrível…
Neung estava no chão, Yut gritava.

Chai saiu do carro e correu em direção a eles.

— O SENHOR VAI SAIR DAQUI ANTES QUE EU CHAME A POLÍCIA! — Chai gritava enquanto se aproximava.

—  Ah… você ainda está aqui? Por acaso está tendo um caso com A MINHA ESPOSA???

— Os papéis de divórcio já devem ter sido enviados para o senhor, acho bom para você assinar logo e cair fora daqui.

— Você se acha o machão né? — Yut falava, ele estava alterando era óbvio, mas quanto Chai tentava se livrar de Yut, Ploy já estava em contato com a polícia — POIS FIQUE SABENDO QUE PLOY NÃO CONSEGUE VIVER SEM MIM!

— Ela só não consegue, como está vivendo sem você, vá embora e não volte mais — Chai olha para o lado e ajuda Neung a se levantar — você está bem?

Mas antes que Neung respondesse, um pedaço de madeira foi jogado na cabeça de Chai que logo desmaiou.

— CHAI — Mon, Sam, Ploy e Neung falaram ao mesmo tempo. Yut que estava sorrindo foi em direção a Ploy, que foi salva pelas sirenes da polícia.

— POLÍCIA, SE AFASTE, MÃOS NO AR!

— Merda… vadias…

Preso, ele finalmente estava preso…

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⏰ Última atualização: 12 hours ago ⏰

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