(𝐕𝐎𝐋. 𝐈𝐈𝐈) | 55. O fim da prisão

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Melissa Jenner

Mel!?

Ouvi a voz de Daryl se aproximar, Maggie ainda segurava meu braço e um zumbido alto estava em meu ouvido. Odeio barulhos altos. Algo desde a infância, é, a mesma infância da qual não me lembro de nada. Irônico, não?

— Ei? Você tá bem? — Daryl me puxou.

— Sim... mas não por muito tempo.

— Pra trás. — Rick disse assim que viu quem estava do lado de fora da prisão.

O governador, não imaginei que veria esse homem novamente, ou que ele ao menos estivesse vivo. Não depois de tudo que aconteceu.

— Rick! venha cá! — Aquele homem estava lá, com o seu "exército" de pessoas, vários carros e surpresa, um tanque. — Precisamos conversar.

— Não sou mais eu que decido! Existe um conselho agora. Eles tocam este lugar.

— Hershel faz parte do conselho?

Não...

E então uma mulher trouxe o pobre senhor Greene para a frente deles. Estava amarrado, nem sabíamos que havia sumido. Maggie colocou a mão na boca, assustada. Toquei seu ombro em um gesto para tentar acalma-la. Mas, não funcionou muito.

— E a Michonne? Ela também está no conselho?

Então um homem trouxe Mich, colocando os dois ajoelhados lado a lado. Senti meu peito apertar de preocupação.

— Eu não tomo mais as decisões.

— Você vai tomar hoje, Rick. Venha cá. Vamos conversar.

Rick nos olhou, assim como a todos: preocupado. Se aproximou de seu filho, tocando seu rosto.

— Nós podemos fazer isso.

Ele se afastou, mas antes que saísse, toquei seu braço.

— Rick...

— Cuide dos meus filhos. — Pediu, como uma promessa oculta.

— Eu prometo. — O olhei com preocupação. — Tome cuidado.

Rick assentiu e saiu. Com um extinto de proteção, me aproximei de Carl e apertei sua mão. Assim que Rick saiu, Daryl se aproximou de nós.

— Não podemos enfrentar todos eles. Vamos pela administração, através do mato, como planejamos. Não temos mais as pessoas necessárias. Quando checaram o esconderijo no ônibus?

— Um dia antes do lance no Big spot. A comida estava diminuindo. Agora tem menos ainda. — Sasha avisou.

— A gente da um jeito. Se a coisa feder, todos pro ônibus. Avise todo mundo.

— E se faltar alguém quando a coisa feder? Quanto tempo esperamos? — Ty perguntou.

— O máximo que der.

— Mel, acha que vai dar certo?

— Querido... — Toquei o rosto de Carl. — Vamos fazer o que puder, vamos ficar bem.

𝗔 𝗥𝗘𝗦𝗜𝗟𝗜Ê𝗡𝗖𝗜𝗔 - 𝙳𝚊𝚛𝚢𝚕 𝙳𝚒𝚡𝚘𝚗 •𝕋𝕨𝕕•Onde histórias criam vida. Descubra agora