PRAN
O Pat entra no quarto correndo, eu seguro a sua mão para fazer ele parar e fecho a porta o empurrando contra ela.
— Professor...
Cubro a sua boca com a mão para ele não fazer barulho, me aproximo devagar olhando nos seus olhos para ter certeza de que ele realmente quer isso e começo a abaixar o seu calção. A sua respiração quente atinge a minha mão que ainda está na sua boca, o seu olhar não esconde a surpresa, mesmo assim entrega todo o tesão que está sentindo. Vai ser delicioso fazer ele gozar, eu preciso disso, ver ele gemer, se contorcer e se desfazer nas minhas mãos.
Solto o calção que cai no chão silenciosamente e seguro a sua cueca, por um instante eu penso em tirar a sua camiseta, mas acabo desistindo, já está difícil me controlar, não sei como seria ver o seu corpo nu.
A sua respiração acelera e a língua toca a minha mão, inicialmente eu penso que foi de propósito, mas quando ele faz novamente eu percebo que está passando a língua pelos lábios, é algo que ele faz quando está excitado.
Puxo o elástico da sua cueca e vou deslizando para baixo aos poucos, ela para quando prende no seu pênis, forço um pouco mais até o elástico vencer a resistência e o Pat responder com um gemido abafado, então continuo o meu caminho até o seu pênis estar totalmente liberto. Respiro fundo uma, duas, três vezes tentando decidir se isso é um erro ou não, prefiro não ficar na dúvida, então deixo ele escolher.
— Você quer fazer isso, Pat?
Em resposta ele segura a minha mão, beija ela afastando da sua boca e fala em um tom baixo e firme.
— Me ensina, professor!
Não sei se tem realmente ideia de onde está se metendo, mas ele está entrando nessa sem medo, e se ele quer se arriscar eu vou fazer valer a pena.
Eu o beijo entrelaçando os dedos das nossas mãos que ainda estão unidas, levanto elas até ficarem sobre a sua cabeça encostadas na porta, seguro o seu pênis mais uma vez e o masturbo sem piedade enquanto os meus lábios recebem os seus gemidos. O Pat se contorce e vem de encontro a minha mão várias vezes, hora buscando mais pressão, hora tentando acelerar, algumas vezes calmo, na maioria das vezes impaciente, cada reação dele me deixa mais excitado, quero ir além do que estamos fazendo, mas decido fazer apenas isso, se ele quer que eu o ensine, então eu vou ensinar, vou ensinar aos poucos tudo o que eu sei, vou mostrar para ele como pode ser bom.
— Professor...
Ele geme alto me obrigando a cobrir a sua boca mais uma vez, quero muito ouvir os seus gemidos, mas temos que tomar cuidado, o filho dele está do outro lado da porta. O seu pau pulsa sem parar na minha mão me fazendo querer ele na minha boca, mas eu continuo até a minha mão doer e além, vou fazer isso até o fim.
— Olha pra mim, Pat!
Ele abre os olhos que agora estão negros pelas pupilas completamente dilatadas e cheios de tesão, o suor escorre pelo seu rosto e pescoço e o cheiro que desejo que emana do seu corpo é como um convite para saber o que vem a seguir.
Mais um gemido alto é contido pela minha mão quando ele começa a ter os primeiros espasmos, não desviarmos o olhar nem por um segundo, ele pelo meu pedido, eu porque quero ver o desejo se transformando em satisfação.
O seu corpo finalmente se contrai várias vezes, então relaxa quando ele goza, eu abaixo a mão para poder ver o seu sorriso, ele sempre teve o sorriso lindo, mas nesse momento está perfeito, tenho certeza que faria qualquer coisa que ele pedisse apenas por esse sorriso.
— Você está bem, Pat?
— Você está brincando? Porra! Isso foi...
Eu cubro a sua boca novamente porque ele está falando alto demais, mesmo assim posso ver que continua sorrindo. O Pat pega a minha mão tirando da sua boca, segura o meu rosto e me beija, quando se afasta o seu sorriso não é de desejo ou satisfação, é apenas aquele sorriso errado que agora percebo que ja me apeguei, o meu sorriso. De repente ele fica sério e olha pra baixo.
— Professor... Você...
Vejo a sua mão descendo e impeço o que quer que ele esteja tentando, primeiro porque apesar de estar com muito tesão eu não quero que isso seja uma troca, eu fiz isso por ele, quero que ele guarde esse momento exatamente assim, segundo porque não sei se conseguiria me conter e já fui além do que devia. Mais uma vez o Pat me fez perder a cabeça e eu não estava pensando direito, quando vi ele se segurando na sala para não gemer e não se mover eu só queria ver ele assim, gemendo e se contorcendo.
— Acho melhor fazer alguma coisa pra comer, Pat, está tarde.
Ele me encara por um momento, então desiste com um suspiro.
— Eu vou fazer o almoço.
— Pat, são três horas da tarde.
— E daí?
As vezes eu tenho impressão que o Pat vive fora das regras convencionais, inicialmente eu pensei que era como um charme dele, parecer inconsequente e descomplicado, mas acho que isso vai além da aparência.
Ele me beija mais uma vez, se abaixa para pegar o calção que está caído no chão, segura a minha mão e abre a porta saindo do quarto, abre a porta do banheiro e entra me levando junto. Fico observando ele tirar a camiseta, molhar ela e passar pelo corpo para se limpar, não é exatamente como eu imaginei ver ele nu pela primeira vez, mas não posso deixar de aproveitar, ele tem um corpo perfeito e o chuveiro atrás dele parece um convite aberto para...
— Tem toalhas limpas, ficam ali no armário, professor.
— O que?
Ele sorri e aponta pra mim.
— Para você lavar a mão.
Vejo o seu gozo que se espalhou pela minha mão e pulso, e também um pouco que atingiu a minha calça na região da virilha como se eu mesmo tivesse gozado ali. Quando percebo ele está segurando a minha mão, tento lembrar que já perdi a cabeça hoje, tenho que me controlar melhor, mas ele não está facilitando se aproximando assim. Olho para o seu corpo nu, centímetro por centímetro, desde os pés até chegar nos seus olhos, nesses poucos segundos eu consigo imaginar todas as coisas que poderia fazer com ele. Não sei qual o rumo dos seus pensamentos, mas a sua respiração começa a acelerar junto com a minha, sinal de que é melhor me afastar antes que façamos algo que vou me arrepender depois.
Com um beijo rápido eu solto a minha mão e viro de costas pra ele, mas no espelho o meu reflexo denuncia que não importa quanto eu tente negar ou fugir, eu estou me rendendo a ele, na verdade eu estou completamente rendido!
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Daddy
Hayran KurguPat, um pai solteiro que enfrenta as dificuldades de criar seu filho sozinho, e Pran, um professor primário recém-chegado que luta para ser aceito em seu novo emprego, têm seus caminhos cruzados quando Pran começa a dar aulas para o filho de Pat. Em...