A paixão pela ciência levou Jeon Jungkook a criar diamantes perfeitos, mas a descoberta o tornou vilão da própria história. Sequestrado e com a mente à venda, ele se alia aos criminosos controladores da Isis, a IA mais avançada do planeta. Nesse cen...
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Era só mais uma missão.
Um único serviço e estaríamos livre disso.
Vocês invadem, salva a vida do cara que tá em cárcere, trabalhamos com e ele e pronto! Viveríamos a vida que quiséssemos.
Mas, porra, sonhar é caro demais...
💎
Passava das 19h quando Hwasa acessou a rua que morava. A casa estava silenciosa. Nenhuma luz acesa. Nenhum barulho além do motor que fazia o portão da garagem funcionar e exigir reparo.
Carro estacionado. Faróis desligados. Uma última tentativa para o celular pessoal do Chefe de Segurança, como todas as anteriores, sem sucesso.
— Filho da puta, Seokjin!
Gritava para o aparelho como se ele fosse capaz de passar a mensagem ou aliviar a frustração.
Desceu do veículo ainda reclamando. Destrancou a porta e aquela sensação estranha... Acontece que desde o seu 'acidente' não se sentia tão segura quanto sua energia emanava, é que até os mais fortes se sentem ameaçados quando a própria vida é colocada em perigo.
Não procurou ajuda. Ofuscou o problema se afundando em mais trabalho.
Ignorou a sensação, em promessas de que umas consultas com o terapeuta, talvez em alguns meses, poderia superar ou aprenderia a lidar com isso. Não colocaria o seu ambiente seguro como mais um lugar de alerta.
Já bastava o mundo inteiro inseguro. Seu lar precisava ser seu refúgio.
Mas dessa vez, não estava errada. A visão periférica após a porta fechar fez perceber que havia alguém encostado na parede. A mão não teve tempo de chegar até o coldre. Todos os sentidos foram perdidos, resultado de um spray levemente acionado. A visão do homem mascarado começava a ficar turva, mas ainda a tempo de vê-lo se aproximar e impedir que seu corpo chegasse até o chão. Até que não viu mais nada.
Não soube ao certo quanto tempo havia passado desde que apagou. Ainda estava no mesmo ambiente, mas sentada, algemada, presa a cadeira.
A sua frente? Um homem de olhos afiados, sentado com o peito colado no encosto de um móvel idêntico. Sério. A primeira reação foi tentar se soltar, em vão. Estava em desvantagem. E o corpo parecia pesar uma tonelada. Era hora de negociar.
— Quem diabos é você?! — tentando puxar os pulsos, sem sucesso.
— Sou Park Jimin. Criminoso. Não estou no seu sistema, não tenho digitais, meu DNA tá apagado do banco de dados. Eu nem existo. — Máscara retirada e capuz descido — Não se preocupa, policial. Eu não tô aqui pra te matar. — Retirou o frasco do bolso — Isso é extrato de Nix, te faz dormir em segundos, você apagou por meia hora... vai deixar sua cabeça doendo e os movimentos mais lentos por até duas horas, mas é o único efeito colateral.