{13}

7 1 0
                                    

Já estávamos a andar, durante umas boas horas, estava a ficar farta, não é só por eu ser preguiçosa por natureza, mas sim por causa do meu vestido de empregada, tinha tantas saudades das minhas jeaggins pretas, ainda por cima estava andar com os meus botins, que tinham um pouco de salto, normalmente quando ando muito, vou sempre de ténis, por serem sempre confortáveis e práticos, sentia-me desesperada por uma paragem que fosse, eles pareciam ter a bateria no máximo, já deviam estar habituados, também são treinados para lutar, ou seja, devem ter a resistência em alta, andei até que houve uma altura que parei, encostada a uma árvore, o Douglas reparou logo em mim, que fez um sinal ao Henry para parar e diz:

- Iza, queres que ele te leve outra vez? – Olho para o outro que está com os cantos da boca levantados para cima.

- Nem pensar! Só quero descansar um pouco. Não posso vestir a minha roupa, outra vez, este vestido está-me a incomodar.

- Que roupa? Tu não és uma empregada? – Douglas com ar interrogativo, pois tinha-se perdido naquela conversa, já que ele não sabe nada de onde vim.

- Não me parece, Iza. Ninguém pode-te ver assim.

- Então não ando até vestir a minha roupa! Ainda por cima, está-me entrar aragens por vários sítios. – Que eu desejaria não saber como, muito provavelmente, por eu não ter cuecas por baixo do vestido, já que eles não usam aquele tipo de roupa interior e o espartilho estar a esmagar as minhas mamas, não ajudava nada, faziam elas saltarem quase para fora.

- Iza, é uma ordem! - O Henry com a cara de fulo da vida.

- Não! – Sentei-me no chão. Eu sei que parece que sou irritada e mimada, mas como haveria de conseguir as coisas que tenho direito, se não desta maneira.

- Douglas, agarra-a! – E o outro veio direitinho a mim, ainda tentei fugir, mas ele é mais rápido e forte. Põe-me no seu ombro, outra vez e com a sua mão no meu rabo.

- Tira a mão daí!

- Desculpa, mas preciso de segurar-te para não caíres.

Fiquei amuada, tentando racionar uma maneira de sair de cima deste homem e de vestir a minha roupa, então lembrei-me, só faltava a lâmpada acesa por cima da minha cabeça, claro que só havia uma maneira seduzi-lo, acho que sou boa nisso e todos os homens desta época parecem ser primitivos, só pensam em prazer, comer, beber, dormir, lutar e reproduzir. A minha cabeça passou por detrás do seu pescoço e pus a boca encostada ao seu ouvido, sussurrando:

- Douglas, desculpa ter sido tão rude contigo, mas a verdade é que nunca tive nesta situação.

- Qual situação?

- Estar ao pé de um homem tão forte, firme, confiante, belo, sem puder fazer nada com ele, assim me deixando de mau humor, porque o Príncipe aqui presente, não posso fazer tudo o que imaginei com os nossos corpos juntos e nus, percebes? – Por dentro estava a rir, só de saber que ele acredita naquilo, bastava bajulá-lo e tinha-o no papo.

- Tu não queres dizer isso. Ainda agora, fartaste de me insultar.

- Mas foi tudo por causa da tensão que sinto ao teu lado. Eu não quis admitir, mas quando fomos atacados, eu vi-te a lutar e desejei estar nos teus braços. – E no final mordi-lhe a orelha.

- A sério? Eu também não queria dizer nada, já que também só me insultavas, mas eu acho-te diferente, tu és selvagem, quando estou contigo parece que há uma mudança no ar. – Agora era eu que tinha ficado admirada com aquilo.

- Então não podemos ir descansar um pouco e divertirmo-nos um pouco?

- Não sei, agora não, quando chegarmos com certeza. Vossa Alteza, não quer parar, por ter receio que nos ataquem outra vez, e estamos em desvantagem.

- Por favor, tenta o convencer.

- Ok, posso tentar, posso dizer que tens de fazer uma coisa privada. – Acenei que sim com a cabeça, ele andou mais rápido e alcançou o Henry.

- O que se passa, Douglas?

- A Iza precisa de se aliviar.

- Ok, mas sejam rápidos, vai com ela.

- Sim, senhor. – O Douglas correu um pouco comigo no ombro, até termos alguma distância do Henry.

Ele pousou-me em terra firme, mas agarrou-me logo naminha cintura, juntando-me ao seu quadril, ele tinha um casaco felpudo, eracapaz de ser pele de algum animal, era fofinho e quente, mas não gostava depensar que tinha sido um ser vivo, ele passou as mãos pelo corpo, com ansia deprovar algo meu, mas sem saber por onde começar, até que agarra o meu pescoço ecomeça a suga-lo, pondo uma das mãos, por debaixo da saia, subindo a minhaperna acima, deixando arrepios por onde passa os seus dedos sujos e suados, masnão me importava, ele continuava a beijar-me no pescoço e no peito, sem sequeros seus lábios chegarem a minha cara, o que eu achava estranho, quando os dedoschegaram a minha parte intima, já que não vestia cuecas, ele enfiou um delespara dentro de mim, fazendo-me gemer baixo, em seguida pôs mais um, os doisrodando, saindo e entrando dentro de mim, que me fazia quer algo mais dele,nunca tinha-me sentido assim, normalmente os rapazes com quem dormia, iam logodireto ao assunto, mesmo para satisfazerem-se a si próprios, mas parecia queele sentia-se bem só agradando-me a mim, ele aumentou o ritmo até que larguei ogemido e suspiro mais alto e final, ele tira os dedos, pareciam estar um poucohúmidos, fiquei ainda segura nele, já que estava meia abananada e a verdade éque me esqueci do que tinha ido ali fazer, via-se que ele estava contente com oque tinha feito, porque tinha um sorriso perverso no canto da boca, ao ver-me num estado de êxtase total e desorientada em seus braços.

605 Years Before or AfterOnde histórias criam vida. Descubra agora