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- É assim, depois de amanhã, a minha prometida desde que eu era criança, vai mudar-se para cá e vamo-nos casar, ela precisa de outra dama para acompanhá-la e ajudá-la no que for preciso, não tens mais as desvantagens do trabalho pesado e recebes mais, o que dizes?

- Henry, eu já te disse, eu quero voltar para casa.

- Sim, mas só poderás ter essa oportunidade quando eu sair daqui, que só vai acontecer daqui a um ano, quando já tiver casado.

- O quê?! Não podes mandar ninguém que me acompanhe até lá, se não houver aquilo que procuro, volto, mas não dá para esperar um ano.

- Eu sei que não voltas e eu quero os teus serviços de bruxa/dama de companhia e talvez mais alguma coisa. – Passando a sua mão pelo meu braço.

- Por favor, Henry, deixa-me ir embora.

- Já disse que não! Agora podes escolher entre ser empregada de cozinha ou dama de companhia da minha futura esposa.

- Então escolho a segunda e tenho um mas, é que com isso eu peço que não voltes a pôr o Douglas na situação que puseste-o hoje, pode continuar a ser o teu braço direito/segurança, mas não ponhas a sua vida em jogo por algo parvo como aquela luta.

- Hum, estou a ver que te afeiçoaste a ele, para quem embirrava com ele. O que ele tem de tão especial? – Sussurrou-me ao ouvido.

- Tudo o que tu não és. – Disse-lhe olhando nos olhos.

- Quer dizer que já dormiste com ele?! Quero ver se ele continua "teu amigo" se souber que tu és uma bruxa.

- Primeiro: o que tu tens a ver com isso? Segundo: eu não preciso de dormir com ninguém para saber que é boa pessoa. E terceiro: tu vais-lhe contar isso?

- Não sei, devo? – Respirando a uns milímetros da minha cara.

- Tu é que és Vossa Majestade. E achas que se contares, ele vai acreditar, depois de hoje? – Agarrou o meu rosto com uma mão, desviei a cara o máximo possível.

- Isso tens razão, sou Vossa Majestade, ou seja, as pessoas fazem o que eu quero e acreditam no que eu digo. – Ele olha para o meu peito.

- Tens tanta a certeza?

- Podes crer que tenho. – De repente arranca o espartilho de uma só vez com força.

- Que estás a fazer?! – Surpresa pela sua atitude, fazendo o meu pulso ficar mais acelerado.

- O que devia ter feito, desde que deitei-te na minha cama pela primeira vez.

- Quê violar-me?!

- Eu sei que te sentes atraída e além disso desta vez, não tens a tua querida mochila para te defender. – Aproxima-se cada vez mais de mim.

- Não, pára! Henry, estás bêbedo?! – Tentando pensar numa explicação para aquilo que ele estava a fazer.

- Nunca ninguém me rejeitou como tu, o que faz-me ficar mais excitado. Eu quero-te na minha cama, nua!

- Ainda perguntas o que é que o Douglas tem de especial, por exemplo não age como tu, ele é gentil e delicado com as mulheres.

- Eu também sei ser delicado, posso-te provar, por isso vai para cama!

- Não, afasta-te de mim! Duvido que consigas provar alguma coisa!

- Tu estás a enfurecer-me, sabes o que acontece a pessoas que tal o fazem?

- Não e nem quero saber, eu não tenho medo de ti! – Encurralou-me contra a parede, puxou com força para baixo, a minha roupa, deixando-me nua perante os seus olhos, só tive tempo de pôr uma mão a frente do meu peito e outra a frente da minha parte íntima.

- Agora já tens medo de mim?!

- Henry, não sejas assim, por favor! – Estava a sentir-me estúpida, porque na verdade é que sentia falta deste tipo toque, e ele com a cara do Adam, tornava tudo muito mais confuso para mim, sem saber o que fazer.

- Iza, eu quero-te! Tu és diferente, eu preciso de estar contigo!

- Se violares-me, não vais disfrutar nada, porque coisas a pressa não dão prazer nenhum.

- Então mas eu não disse que ia ser depressa. – Agarrando os meus pulsos, pondo os braços para cima, prendendo-os contra a parede, sentia-me esquisita, mas não era nojo, eu queria algo, o que me fazia repreender-me a mim mesma, ele começa a beijar-me o pescoço, seguindo para baixo, passando as suas mãos pelos meus braços abaixo, chegando ao meu peito, onde faz-me desistir de lutar, porque já andava há muito tempo com falta de ter alguém assim, pus as minhas mãos no seu pescoço, agarrando o cabelo dele.

- Não posso fazer isto, não está certo... - Disse ofegando.

- Quando se gosta, não há nada errado. – Pegando nas minhas pernas, pondo a volta da sua cintura, sentia o inchaço nas calças dele, deitou-me na sua cama, beijava o meus peito, enquanto despia as calças, vi logo a sua excitação que fez aumentar a minha.

- Não, Henry! Pára!

605 Years Before or AfterOnde histórias criam vida. Descubra agora