Capítulo 12

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Paulo puxou Thales para a pequena sala do quarto. Ali, que havia um sofá, seria o local diferente de Paulo. Os dois voltaram a se beijar e deitaram no sofá.

A noite foi quente. Dormiram no sofá, com a perna de Thales fazendo uma "conchinha" em Paulo.

De manhã, acordaram com o celular de Paulo despertando. Logo ele parou com o soneca e os dois se olharam.

- Bom dia. - E os dois se beijaram. - Pronto pra voltar pro Rio?

- Queria perder o voo. - Respondeu Paulo. - Mas você tem trabalho.

- Exatamente. Vamos tomar banho que temos duas horas pra resolver tudo. - Paulo sentou e Thales continuou deitado.

- Espero que a gente não fique mais daquele jeito. - Thales disse.

- Daquele jeito? Amor, se a pessoa não fica excitada como é que tranza? - Thales ri.

- Não! Isso não. Estou falando que nós ficamos estranhos depois do desentendimento. - Thales sentou e os dois se encararam.

- Eu te amo. - Paulo falou sorrindo.

- Eu também. - Thales partiu para o beijo, mas Paulo o parou. - Que foi?

- Eu também o que?

- Eu também te amo ué.

- Então você fala "eu também te amo", negócio de "eu também" parece que você se ama. - Paulo fez Thales rir e acabou rindo.

Os dois se beijaram e quando já estava esquentando, o despertador voltou a tocar.

- Melhor tomar banho logo, temos 1 hora e 55 minutos. - Paulo levantou pelado.

- Posso ir com você? Economizar água né? - Thales disse levantando, também pelado, largando o edredom no sofá.

- Economizar água? Tomar banho com você vai gastar muito mais! - Eles riram.

Os dois tomaram banho juntos, apesar de ter mais beijo do que banho. Vestiram-se, pegaram as malas que já estavam prontas, desceram e pagaram as coisas do hotel.

Chegaram no Rio às 17:40h daquela terça. Thales foi pra casa enquanto Paulo foi pra Niterói.

- OI MÃÃÃE! - Paulo abriu a porta gritando. - CHEGUEI!

- Pra que esses gritos, Paulo Gustavo? - Ela gritou vindo do corredor.

- OI! - Juju surge da cozinha e o abraça. - Tenho que falar com você sobre uma coisa.

- Antes de fofocarem me dá meu abraço. - PG abraça Dea. - Agora meu presente.

- Que presente mãe? Não tive tempo.

- Eita que a viagem foi tão agitada assim com o Thales? - Ju riu. - Vem aqui no seu quarto.

- Estou preparando o jantar, vão que eu logo chamo. - Dea voltou pra cozinha cantarolando

- Alá alá a velha feliz porque eu voltei. - Eles riem e vão pro quarto.

Enquanto Paulo desarrumava as malas, Juliana separava seus presentes e o de sua mãe.

- Então, o que aconteceu enquanto eu tive fora? - Paulo perguntou tomando o presente de Marquinhos que Ju queria abrir. - Seu não é esse tá querida.

- Então, sai quase todas as noites já que estão de férias. Teve regravação de um episódio sem plateia do Vai Que Cola, mas ainda bem que era sem você.

- E você nem me avisou?

- Mas não ia ter você no roteiro. E você estava em lua-de-mel, como você disse. - Ela ri e ele faz que sim com a cabeça. - Samantha viajou para os EUA com o marido, Fiorella e Pato vieram almoçar aqui em casa e mamãe quase morre quando viu o Pato.

- Deve ter servido até champanhe.

- Não serviu porque não tinha. - Eles riem. - Mamãe conheceu um cara na orla daqui na frente e Marcus e Anderson brigaram feio mas estão de boa. - Ela abre seu presente.

- Repete. - Paulo pede a olhando. - Mamãe o que?

- Conheceu um cara na orla ué. Amei meu presente! - Ju fala experimentando as diversas pulseiras que Paulo trouxe. - Você que escolheu?

- Peraí Juliana. - Paulo deixa as malas e Ju no quarto e vai até a sala onde Dea arrumava a mesa pro jantar. - Mamãe, que história é essa?

- Que história?

- Que você está namorando um cara. - Ju aparece na sala. - Juliana me contou.

- Eu não tô namorando ninguém! Só conheci uma pessoa, mas nada demais. - Dea disse voltando pra cozinha, mas PG e Ju ficaram na porta.

- Eu vou passear com você amanhã então. - Paulo disse. - Pode ser?

- NÃO! Me deixa, eu sou maior de idade e sei o que faço.

- Juliana! Ajuda aqui. - Paulo disse implorando pra irmã.

- Tenho nada a ver com isso. - Ju falou.

- Paulo, não sei porque você tá falando nisso. É só um amigo ué, e eu sei pouca coisa dele. - Dea voltou e o olhou. - E o Thales? Como foi a viagem de vocês?

- Não muda de assunto mãe. - Paulo falou se aproximando dela.

- Eu acho que você não deveria se preocupar com a mamãe, e sim com o Dudu. - Juliana falou e PG e Dea a olharam.

- Dudu? O que ele fez? - Paulo perguntou.

- Brigou com Marquinhos por causa de você. Disse que Thales não te faz feliz. - Paulo fechou os olhos e respirou fundo.

- Mamãe, guarda jantar pra mim que eu volto depois. - Paulo pegou as chaves do carro e saiu.

- Porque você foi falar isso Juliana? - Dea perguntou cruzando os braços. - Agora ele vai fazer besteira.

- Vai nada. Paulo sabe o que faz, mãe.

Paulo tocou a campainha cinco vezes seguidas e quando Dudu abriu a porta foi surpreendido por Paulo avançando, segurando sua camisa e o puxando pra cima. Fechou a porta com o pé e o prendeu contra a parede.

- O que aconteceu, Paulo? - Dudu falou com a voz cortando. - Me coloca no chão!

- Porque você fica se metendo na minha vida com o Thales? - Paulo disse aumentando o tom de voz.

- Calma! Você tá vermelho! Me coloca no chão que eu explico!

Paulo soltou ele e passou a mão pela nuca. Dudu ficou calado o observando se acalmar.

- Ele não te faz feliz mesmo. - Dudu disse e Paulo o encarou, e foi pra cima dele novamente.

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