Capítulo 15

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- Alô!? - O porteiro disse. - Quem tá falando?

- Quem é? Esse telefone é do Paulo? - Marcus disse indo pra um lugar mais silecionso da festa.

- É dele sim! Sou o João, porteiro dele. - O porteiro disse nervoso. - O carro do Paulo capotou e o outro carro fugiu!

- Capotou? Como assim? Em frente ao apartamento dele? - Marcus disse nervoso. - Chame uma ambulância que eu tô chegando aí!

Marcus desligou e correu atrás de Anderson na cozinha, que estava conversando com Thales sobre o último filme lançado no cinema de Tom Cruise.

- Anderson, vamos agora pro apartamento do Paulo! AGORA! - Disse nervoso colocando a garrafa de bebida na pia.

- O que houve? Você tá tremendo, Marcus! - Anderson disse colocando a garrafa na pia.

- O Paulo sofreu um acidente, vamos logo Anderson!

- Acidente? - Thales se meteu. - Ele tá bem? Eu vou com vocês! Sou médico e posso ajudar em algo.

- Tanto faz garoto!

Os três foram pro local do acidente. Lá já estava Juliana nervosa esperando a polícia e perícia autorizar a retirada de Paulo do carro. Quando Ju viu Marcus,
correu e o abraçou.

- Meu irmão tá naquele carro, Marquinhos. Tira ele de lá! - Disse chorando e Marcus a acompanhando nas lágrimas.

- Calma, Juliana! Vai dar tudo certo! Não vai acontecer nada com ele ok?

Quinze minutos depois, começaram o resgate de PG. E meia hora depois conseguiram tirar seu corpo desmaiado de dentro do carro e colocar na maca da ambulância.

Thales correu até a maca e reconheceu um dos socorristas.

- Eu posso ajudar no resgate? Eu sou namorado dele. - Disse olhando pro colega. - Eu sei usar esses equipamentos e tudo.

- Tá, entra aí.

Juliana acompanhou Paulo enquanto Marcus e Anderson iam pro hospital no carro. Thales, que tinha pego carona com Marcus, foi na ambulância.

Dentro da ambulância, Paulo estava ligado a aparelhos, mas estava respirando normalmente. Apenas desmaiado. Não seria nada demais, apenas cuidar dos ferimentos e realizar exames.

Quando chegaram no hospital, levaram ele para uma sala de emergência, mas não deixaram mais Thales o acompanhar, muito menos Juliana.

Marcus e Anderson chegaram depois, e logo Fiorella, Pato, Carol, Samantha e outros amigos mais próximos chegaram no hospital. Marcus estava de cara feia para Thales direto, junto com Fiorella e Carol.

- Oi Thales. - Samy disse se aproximando do amigo que estava afastado dos outros. - Você está bem?

- Eu tô, só estou muito preocupado com o Paulo. - Disse olhando pra Samy. - Obrigado por não me odiar igual aos outros.

- Eu não te odeio, só não achei certo o término de vocês ser assim. - Ela falou o olhando. - Achei que ia durar pra sempre.

- Eu também. - Ele baixou a cabeça. - Eu sou o culpado desse acidente.

- Que? Claro que não! Já falaram que o culpado é o do outro carro e...

- Não, Samy. A gente brigou na festinha da Camila e ele foi embora super nervoso, depois recebemos essa notícia. - Thales suspirou. - Eu quase matei o cara que eu amo.

- Claro que não! E porque ele foi embora tão nervoso? O que você disse pra ele? - Ela falou cruzando os braços.

- Que eu voltei com o meu ex, o Marcelo.

- Não acredito! Você acabou tudo com o Paulo pra voltar pro seu ex? - Ela disse rindo. - Qual é Thales!

- Claro que não voltei pra ele! - Samy arqueou as sobrancelhas. - Eu menti. Eu queria fazer ciúmes nele, e meu ciúmes resultou isso.

Samantha apenas o abraçou.

- Ele está bem, só está realizando exames. Ele vai ficar bem. - Thales faz que sim. - Depois você se acerta de vez com ele. Ou acaba tudo ou acerta tudo. Se não, eu mato você por fazer meu melhor amigo passar semanas chorando em casa.

Samy saiu e voltou para os amigos. Já amanhecendo, Marcus cancelou a viagem com os bailarinos que logo chegaram, e Carol pediu pra adiar o show do final de semana, pois aconteceu imprevistos, e todos os sites sabiam qual foi o imprevisto.

Sites e jornais estampavam o carro capotado de Paulo, mas informava que ele estava apenas realizando exames, mas não falaram que ele estava desacordado.

Dudu chegou, cumprimentou todos e até Marcus, depois do término de Thaulo eles voltaram a se falar. Viu Thales no canto e foi falar com ele.

- Não precisa vir dar parabéns pelo término. - Thales disse sentado guardando o celular no bolso. - Recuso tudo vindo de você.

- Quando o Paulo caiu da escada do 220 Volts em Aracaju a única coisa que ele pediu foi para eu ficar com ele aquela noite no hospital. - Disse sentando ao lado de Thales o olhando. - Não estávamos juntos, já tinhamos acabado tudo, porém antes da queda a gente brigou por causa de figurino e eu me senti culpado.

- Eu sou o culpado. - Thales disse o olhando.

- Não é não cara. Eu achei que eu era, porém depois de tudo vi que eu tinha nada a ver com a queda. - Dudu continuou. - Você também não tem nada a ver com a queda. E eu só digo uma coisa. Fica com ele esses dias que ele ficar aqui ou em casa. Ele te ama, ele chorava por você na coxia pra ninguém ver, mas até os fãs viam que algo estava errado.

- Mas depois da nossa briga de ontem ele nunca vai querer olhar na minha cara.

- Thales, ele te ama! Ele me disse isso na coxia, disse pra todo mundo! Ele errava passos na peça, ele falava seu nome na peça no lugar do nome dos personagens. - Dudu disse rindo. - Vocês dois se merecem. E eu estou em outra, não quero atrapalhar mais nada entre vocês.

- Posso acreditar nisso? - Thales falou estranhando.

- Claro! E se um dia eu estragar o relacionamento de vocês, eu deixo você me capar.

Thales riu, e Dudu também. Minutos depois, o médico apareceu na sala e todos se juntaram para ouvir o que ele tinha a dizer.

- Então, o Paulo acordou há 10 minutos, fizemos apenas dois exames, teremos que fazer muito mais. Desejo que vocês todos vão pra casa e fique apenas uma pessoa. - O médico olhou pra cada rosto. - Ele pediu para qualquer pessoa ficar o acompanhando, porém não quer ficar e nem receber visita... - Olhou pra um papel e disse: - Thales Bretas.

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