capítulo trinta e sete

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Giovanna começou a gritar coisas estranhas, olhei pra Jade rindo.

- Acho que é alguma musica em inglês. - Ela disse rindo e eu ri alto.

- Não olha agora, aquele ator, que fez rebelde, ta olhando pra você Bru. - Ela disse e eu me virei, ela segurou no meu ombro me fazendo ficar de frente pra ela de novo.

- Eu falei para não olhar. - Ri e tentei disfarçadamente olhar para trás, joguei o cabelo e virei o rosto.

- Sim, eu conheço ele, não sei da onde, acho que foi uma sessão de fotos.

- CONHECE QUEM? FALA MAIS ALTO ESSA PORRA DE MUSICA ALÉM DE RUIM ME DEIXA SURDA. - Giovanna disse gritando.

- O carinha de Rebelde.

- Mica ... como é mesmo o nome? - Eu perguntei.

- Micareta? Que micareta tem a ver com rebelde? vocês estão bebadas?

- Cala a boca Giovanna, MICAEL MICAEL É MICAEL. - Pulei quando lembrei o nome e sem querer derrubei o copo de cerveja em Giovanna.

- Puta que pariu Bruna.

- Desculpa amiga. - Jade ria sem parar e eu prendia o riso, de repente ela ficou parada.

- ELE TA VINDO! - Eu e Gio olhamos ao mesmo tempo, Micael vinha até nós com um sorriso no labios.

- Deve estar fazendo uni duni tê pra escolher qual ele quer, já sai perdendo to podre cerveja.

- É a Bru, certeza que é ela. - Me virei ficando de frente pra elas e de costas para a direção de onde ele estava vindo, não demorou muito para sentir uma mão no meu ombro.

- Bruna? - Me virei e fiz cara de espanto.

- Ah, Oi, nossa nem te vi, quanto tempo. - Dei dois beijinhos nele e as meninas começaram a rir.

- Sem essa Marquezine, Jade vamos no banheiro comigo por favor, preciso me limpar. Antes que pudesse falar algo ela puxou Jade, que por sinal não parava de rir, e logo sumiram na multidão.

- Elas estão bem?

- Um pouco alteradas, mas estão, eai como você ta e a Sophia?

- Nós terminamos faz um tempo. - Fiquei vermelha, tampei a boca e comecei a rir.

- Ai meu Deus, me desculpa.

- Tudo bem, e você, ta sozinha?

- Não to com as meninas. - Foi a vez dele rir, se aproximou do meu ouvido e falou baixo mas o suficiente para que eu ouvisse.

- Não foi isso que eu quis dizer.

- Ah, você diz, menino, to sozinha. - "Neymar" pensei. "Neymar e uma menina no motel". - Super sozinha aliás. - Ele sorriu e se aproximou mais.

- Então hoje é o meu dia de sorte? - Mordi os lábios e ri abaixando a cabeça.

- Acho melhor a gente sair da pista, tô com uns amigos no camarote, vem. - Sai andando por entre as pessoas, olhei para trás e ele me seguia sem tirar os olhos de mim, subimos no camarote e ele segurou minha mão me fazendo parar.

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