capítulo cinquenta

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POV Bruna

        - Eu vou adorar ir e conhecer sua familia e sua priminha.

        - Pode falar a verdade, você não acha um passo muito grande?

        - Não! Você conhece os meus pais, eu estou em desvantagem, mas seus pais sabem disso?

        - Não.

        - E você acha que é uma boa ideia?

        - Não. - Tampei o rosto com as mãos e ele sorriu.

        - Mas e você, quer que eu vá? - Abaixei as mãos só até mostrar apenas meus olhos, olhei para a tela vendo que ele também me olhava sorrindo e balancei a cabeça em sinal positivo.

        - Então pronto! Melhor eu conhecer seu pai tendo muitas testemunhas em volta mesmo. - Ri e destampei o rosto.

        - Bobo, mas e seus compromissos?

        - Lembra que eu te falei que o jogo seria redesignado? Vou na sexta e já levo o Gui que está insuportavelmente carente.

        - A Jug vai amar, hoje no shopping não parava de falar nele.

        - E como vamos?

        - Meus pais vão logo pela manhã, eu tenho gravação até umas 16h e o aniversário é as 18:30.

        - Vou ver o vôo e te aviso, vou tentar ir de jatinho porque em todo aeroporto tem fotografo, eles se espalham igual praga, mas as 17h eu passo na sua casa pode ser?

        - Não precisa, eu vou de taxi.

        - E vai me deixar chegar sozinho no campo de morte? Vamos juntos.

        - Você ta usando isso de desculpa para ficar mais tempo comigo né?

        - Também, mas realmente estou com medo e por mais incrivel que pareça não é do seu pai não, é da sua mãe mesmo. - Rimos e Rafaela apareceu atrás dele.

        - Oi Bru, quando você vem pra cá?

        - Oi Rafa, ta complicado amiga, vem você pra cá esse fim de semana com o Ju.

        - Como assim, você vai pro Rio e não me conta? - Rafaela se vira para ele que vira os olhos.

        - Além de atrapalhar meu papo ainda quer dar bronca? - ela deu um tapa na cabeça do irmão e virou-se para a tela de novo.

        - Eu vou, nós vamos sair né?

        - Vou ver se tem alguma festa boa.

        - Se não tiver a gente faz na casa da Jug, ou no apê do preto.

        - Eu não deixei. - Ele disse.

        - O que é teu é meu, enfim Bru eu vou indo que alguém nessa casa tem que trabalhar e eu tenho umas fotos pra fazer.

        - Que fotos? - ela ia saindo.

        - Ser sua irmã tem que ter alguma vantagem né. - Rimos com a cara emburrada de Neymar, quando ela saiu do quarto ele olhou para mim.

        - E você ri? Acho bom não ter nada demais nessas fotos.

        - Que lindo, com cíumes da irmã.

        - Não é ciumes, só to cuidando.

        - Tô vendo. - Continuamos conversando até minha mãe me chamar para jantar, me despedi dele e desci antes que ela inventasse de subir.

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