Capítulo 42

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Foi a gota d'água para mim lutar Krav Maga com a Any. Tocar o corpo dela, atacá-la e me defender tinha me deixado excitado pra caralho. Decidi que aquela briga idiota ia acabar naquele momento, mesmo que pra isso fosse eu quem tivesse que dar o braço a torcer. E foi o que eu fiz. Envolvi meus braços em torno da cintura dela e derrubei nós dois no tatame. Agarrei os pulsos dela imobilizando-a e quando olhei aqueles olhos azuis bem de perto, a respiração dos dois desregulada soube que ela tinha ganhado e não estava falando do Krav Maga. Quando ela fez menção de se levantar a imobilizei ainda mais e ataquei seus lábios. Estava com tanta saudades deles, com tanta fome que não consegui ser gentil. Entrelacei meus dedos nos dela obrigando-a a se render a mim e mordi seus lábios com força,vasculhando toda sua boca com a minha língua. Achei que ia ter um ataque por estar provando dela outra vez. Minhas bolas e meu pau latejaram dentro da calça, não via à hora de metê-lo com força dentro dela. Mas antes eu iria enlouquecê-la como ela fez comigo ao manter distância.

Lambi seus lábios e desci minha boca pelo pescoço dela. Cravei os dentes ali e suguei sua pele macia. Os gemidos que Anahí dava acabaram com qualquer resquício de auto controle. Eu só conseguia pensar em foder com ela.

Embriagado pelo seu cheiro desci os lábios pelo ombro, mordiscando-os té chegar aos seios dela. Abocanhei um deles e o suguei com vontade por cima da blusa, por nenhum momento soltei as mãos dela. Em resposta ela gemeu inclinando-se na minha direção, a cabeça jogada pra trás.

- Poncho! - gemeu.

- É isso que eu quero!Você gemendo, chamando meu nome. - sussurrei e abocanhei o outro seio dela.

Anahí apertou minha mão com força e gemeu mais alto. Se dependesse de mim ela iria gemer o dia todo. Afastei a boca dela e mordisquei sua barriga. Encarei aquele shortinho que havia me enlouquecido e soltei as mãos dela. Bruscamente afastei suas mãos e meti a língua naquele pano que cobria a buceta dela.

Anahí gritou e cravou as unhas no tatame. Ah se eu fosse fazer com ela tudo que estava com vontade iríamos ficar aqui o fim de semana todo e ainda mais. Com a cabeça cheia de ideias me levantei.

- Aonde vai? - ela ofegou os olhos escurecidos me encarando.

Sorrindo com malícia fui até o armário. Peguei a corda e quando encarei Any ela estava de pé.

- Vem cá! - a chamei.

Com um sorriso Any se aproximou. Afastei as garrafas de água e as luvas de cima da mesa e a encarei.

- Tira essa roupa!

O rosto dela ruborizou, mas ela fez o que eu pedi. Mordi o lábio e não desviei os olhos dela um segundo sequer enquanto ela levantava a blusa.Tive que me segurar pra não agarrá-la e experimentar cada pedacinho da pele dela que ficara exposta. Quando ela tirou aquele shortinho minha boca secou.

Me aproximei devagar admirando o corpo dela coberto por aquele topzinho e a calcinha preta. Um grunhido reverberou dentro de mim sem que eu conseguisse me conter. Puxei o top e a encarei de cima abaixo, totalmente nua da cintura pra cima. Pensei que meu coração fosse parar de bater.

- Sobe! - ordenei apontando a mesa com a cabeça.

Anahí sorriu e mordeu o lábio inferior. Apoiou as mãos na mesa e sentou-se sobre ela. Me aproximei afastando as pernas dela e me posicionei entre elas. Beijei as mãos dela, antes de usar as cordas pra prendê-las.

- Ta muito forte? - a encarei.

- O que vai fazer? - sussurrou após responder minha pergunta com uma negação.

Irresistível - O Caso Portillo ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora