Capítulo 20

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Abri a porta do quarto e vi que Anahí ainda dormia. Eu não queria ter saído do quarto, queria ter ficado com ela enquanto o médico a examinava. Por sorte ele me garantira que fora uma leve luxação e ela ficaria bem.

Sentei na cadeira e fiquei olhando-a dormir de lado. Agora que eu estava mais calmo estava me sentindo um idiota. Eu ia precisar aprender a controlar meu maldito gênio se quisesse que eu e Anahí déssemos certo.

Ela estava deitada de lado, de frente pra mim e resmungou se mexendo, o pé apoiado de mal jeito no travesseiro, quase caindo. Minhas mãos coçavam com vontade de tocá-la, mas me contive.

Anahí acordou e se assustou quando me viu sentado ali encarando-a.

- Alfonso?!... Faz tempo que você chegou?

- Só um pouco. - respondi. - Você está cansada demais ou a gente pode conversar?

Ela apoiou-se na cama ficando sentada, só não ajudei porque fiquei com medo da reação dela.

- Não quero mais descansar... Também quero falar com você. - respondeu me encarando.

- Em primeiro lugar quero que você me perdoe pela minha reação, eu não devia ter feito aquilo.

- Não mesmo. - ela abraçou o travesseiro chateada. - Sinceramente, fiquei com medo de que me batesse também, mas a raiva que fiquei de você falou mais alto... Mas eu também fiz mal em ter saído sozinha, desculpa.

- Any a última coisa que eu quero é aprisionar você. - não aguentei e sentei na cama perto dela. - Me desculpa pela reação exagerada, mas se alguma coisa de muito grave tivesse acontecido com você eu nunca ia me perdoar, você é tudo pra mim não quero perder você. - acariciei seu rosto e senti o alivio quando ela fechou os olhos. - Tudo que eu faço é porque eu te amo. - sussurrei e ela mordeu o lábio inferior.

Segurei seu rosto entre as mãos e a beijei desesperado. Chega de briga, chega de ficarmos afastados, não foi pra isso que a trouxe pra cá. Mordi o lábio inferior dela e Anahí gemeu.

- Também amo você, mesmo quando banca o louco. - sussurrou.

- Me desculpa se assustei você, mas eu nunca te machucaria. - respondi e voltei a lhe beijar.

Inclinei Anahí sobre a cama puxando sua cintura e tomando cuidado com seu pé machucado. Afastei a coberta não querendo que nada ficasse entre a gente.

- Você me deixou tão furioso de manhã e ficou tão furiosa comigo... Quero foder você agora.

Anahí sorriu mordendo o lábio e arranquei a camisa, meu pau já estava acordado pronto pra ação. Puxei a barra da minha camisa que ainda estava com ela e deixei as peças na cadeira.

Arranquei minha calça e os sapatos e voltei pra perto dela. Com cuidado afastei a pilha de travesseiros embaixo do pé dela e o acomodei na cama. Tirei a calça legue dela junto com a calcinha pra não perder tempo.

Quando encarei Anahí ela sorria pra mim e tinha arrancado o sutiã.

- Você é muito gostosa sabia? - engatinhei até ela.

Beijei sua perna e passei a mão por trás de suas coxas, arrancando seus pés do colchão. Continuei subindo.

- Poncho eu não tomei banho. - ela se cobriu com as mãos.

Soltei a perna colocando o pé que estava bom no colchão e segurei os punhos dela com a mão livre.

- Quero você do mesmo jeito. - olhei feio pra ela e inspirei entre suas pernas. - E seu cheiro continua delicioso.

Irresistível - O Caso Portillo ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora