Capitulo 05

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Encarei Anahí surpreso pela forma como ela havia definido nós dois, mas fiquei mais surpreso ainda por ela se sentir inferior às outras mulheres com quem sai. Anahí não fazia idéia de como era diferente de todas as modelos e atrizes alpinistas sociais com quem havia me envolvido brevemente.

- Então você acha que só estou com você por sexo e quando eu enjoar vou simplesmente dar as costas? - arqueei as sobrancelhas e desencostei da parede.

- É... Olha vamos ser honestos, você pode ficar com qualquer mulher, o prédio inteiro ficou olhando pra você, a cidade inteira olha pra você, você é um dos caras mais cobiçados do país... E eu não sou uma modelo, atriz famosa, rica, com a vida feita... Por que você vai querer ficar comigo então?

- É pra ser honesto, então vamos ser honestos... Eu to cansado de ficar com mulheres que só sabem olhar pra mim e ver o meu dinheiro e a minha posição social... Anahí sabe por que as mulheres me cobiçam? Por causa do meu dinheiro, porque eu sou a melhor chance delas enriquecerem facilmente... Se eu não tivesse todo esse império que você falou eu não chamaria tanta atenção... Você foi a primeira que foi diferente, eu senti uma coisa quando te vi naquela festa e com você eu me sinto à vontade, consigo ser eu mesmo... Te contei coisas que poucos da minha família sabem... Quando a gente se conheceu você não tinha idéia de quem eu era e quando soube não tentou se aproveitar, ao contrário, você quis se preservar, como eu estava fazendo todo esse tempo... Por que acha que eu nunca namorei ninguém? Auto preservação... E sabe por que eu ficaria com você? Porque você é totalmente diferente de qualquer pessoa que eu já conheci. - respondi sem desviar meus olhos dos dela. - Com você nunca vai ser só mais uma transa. - sussurrei me aproximando.

Anahí mordeu o lábio, seu peito subindo e descendo. Eu não podia esperar mais, meu pau já estava duro dentro da calça e estávamos presos a sós dentro de um elevador, ninguém iria nos incomodar. Eu queria transar com ela ali mesmo e eu nunca me privava das coisas que queria.

- Realmente foi um prazer conhecer você Anahí, mas ainda não terminamos.

Avancei pra cima dela prensando seu corpo contra a parede do elevador e tomando seus lábios pra mim. Não fiz questão alguma em ser gentil, mesmo que quisesse não conseguiria. Anahí me fazia perder o controle, eu ficava meio irracional e possessivo perto dela.

As mãos dela puxaram minha gravata desfazendo o nó com facilidade. Suas mão tocaram meu peito e meu ombro puxando meu paletó, só consegui ouvir o barulho da peça caindo no chão.

Puxei seu cabelo controlando o ritmo do beijo, saboreando toda a boca dela com a língua. Lambi, chupei e mordi os lábios dela com vontade. Minha outra mão passava pelo corpo dela.

Anahí gemeu quando puxei sua cabeça pra trás, que saudade de ouvi-la gemer assim, e sem dó ataquei seu pescoço chupando-o e mordendo com vontade. Pouco me importava se a deixaria marcada, pois, assim todos iam saber que ela era minha. Essa idéia possessiva me surpreendeu, mas eu não tinha cabeça pra pensar nisso agora.

Puxei a blusa dela com vontade e não me importei quando o pano rasgou sobre as minhas mãos, em seguida abri o fecho do sutiã. Quando mais Anahí gemia, mais excitado eu ficava.

Abocanhei os seios dela com vontade, com pressa de matar a vontade que eu estava deles. Puxei as mãos dela e levei até minha calça, graças a Deus ela entendeu e começou a abri-la.

- Não sabe a vontade que estou de meter meu pau em você. - sussurrei mordendo a orelha dela. - Você queria que isso fosse uma despedida, mas sinto te decepcionar. - a olhei nos olhos.

- Eu não quero que seja uma despedida, só estou com medo de onde tudo isso vai parar. - ofegou me encarando e tive certeza que ela me queria tanto quanto eu a queria.

Irresistível - O Caso Portillo ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora