9- Sobre as estrelas

1.4K 128 132
                                    

*Dedico este capítulo para as escritoras e leitoras mais atenciosas, incríveis e carinhosas que tive o privilégio de conhecer no Wattpad: Gabi Seny, Larissa SanMartin, Milene Caires e minha querida guerreira Helena Cunha ♥

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

*Dedico este capítulo para as escritoras e leitoras mais atenciosas, incríveis e carinhosas que tive o privilégio de conhecer no Wattpad: Gabi Seny, Larissa SanMartin, Milene Caires e minha querida guerreira Helena Cunha ♥

***

Em algum lugar na prisão, mas voando.

Sinto como se meu estômago estivesse sido rapidamente ocupado por várias borboletas coloridas sendo atraídas perdidamente por a luz dos seus olhos.

Levanto minha mão direita em forma de acenar para o Jeremy, quando mãos fortes tapam meus olhos, roubando minha visão. Prendo minha respiração. Não suporto quando alguém provoca meus sentidos dessa maneira. Me faz entrar em um surto de pânico. Não tenho medo do escuro, mas também não gosto de ter um dos meus sentidos, forçado a limitar-se. Imediatamente começo a relutar. Mas espera! Conheço o som desse sorriso debochado.

–– Sei que sentiu saudades da minha pegada lindinha!

Isso não pode está acontecendo! Essas mãos imundas e essa voz, me dão ânsia de vômito.

–– Me solta seu babaca antes que eu arranque seus...

–– Calma docinho! Só queria te falar algo muito importante... - olho em minha volta e não vejo o Jeremy.

Será que ele viu essa palhaçada? O que ele vai achar de mim?

Não me dou o trabalho de responder e tento sair, mas ele me puxa com força e me prende contra a parede. Imagino que toda essa agilidade seja por conta do basquete.

–– Você é um babaca e covarde! Vai fazer o que agora depois de me pegar a força?! - ele me lança um olhar malicioso. Como se estivesse me despindo e minha fúria só aumenta.

–– Eu só quero me desculpar por tudo Hanna, você não sabe o quanto estou arrependido. - ele me olha como um cachorrinho abandonado e sei que ele não está sendo verdadeiro, pois não me encara enquanto fala.

–– Se for só isso, não se preocupe, porque não muda nada Peter! Agora me solta e desaparece da minha frente! - ele abre a boca gesticulando uma resposta, mas não faz.

O que ele poderia falar diante a verdade. Eu simplesmente dou as costas e saio pisando duro.

Aproveito a distração do Lucas e da Jolie para procurar um lugar em que possa ficar sozinha. A presença do Peter só me faz mal.

Estive o tempo todo cercado por pessoas e pode parecer irônico parecer tão animada para uma noite de trote e não querer oficialmente participar. Mas na verdade agora percebo que isso não passou de uma estratégia para convencer a todos que eu estou bem e finalmente estou tentando seguir.

Na maioria do tempo me sinto só, mesmo em meio em uma multidão. Percebo que costumamos deixar de lado, mesmo que seja um gesto inconsciente, aqueles que não compartilham das mesmas ideias que as nossas. É como se todos nós fôssemos robôs fadados a viver nossas tristes rotinas mecânicas e repetir o monótono ciclo existencial.

E se fosse diferente? [Completo+Em Breve Entrará Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora