E se fosse diferente? [Completo+Em Breve Entrará Em Revisão]

Epílogo

Todos os itens da lista estavam finalmente concluídos com a Collins.

10 de março de 2013.

Lágrimas silenciosas escorrem do meu rosto e caem sobre o volante da Emma enquanto nossa música "Quando a morte vier" toca nossa história desconhecida para os que ouvem na estação do maluco da rádio. Quando finalmente o conhecemos, Hanna pediu ao próprio para que tocasse todo dia dez de março em memória dos seus pais.

Mas agora ela está sendo tocada em nossa memória.

Havia um brilho em seus olhos impossíveis de ser traduzidos em palavras. Eu acreditava que ela finalmente estava feliz e em paz por está morrendo e assim sua dor acabaria.

Essa talvez pode ser a melhor saída para alguém que vive sua vida atormentada. Mas não era esse o caso de Hanna Collins. Ela poderia sobreviver com isso. Ela apenas precisava se encontrar.

Eu não fui o responsável por isso e nem poderia ser. Só ela encontraria a saída desse labirinto que sua vida se tornou. E ela encontrou.

Uns chamam de segunda chance, outros dizem que todo fim é um recomeço. Eu diria que para todo tempo existirá Hanna Collins.

Procuramos por toda uma vida encontrar o sentido de se estar aqui. E sabe qual é a verdade mais óbvia? Somos nós que atribuímos sentido. Ele não está exterior a nós. E o final feliz meus caros... Pode acontecer e está acontecendo em todos os momentos. Isso é o que torna cada um deles eterno, infinito.

Eu amo Hanna Collins além da minha vida e eu poderia dizer todos os motivos que me faz amá-la tão intensamente, mas isso não é necessário.

Existem coisas que apenas sentimos. Mesmo que isso seja por vezes nossa perdição ou salvação. Apenas devem ser sentidas e guardadas para nós. E eu amava até as paranoias dela.

Nós não tivemos tempo de pensar que tudo que estávamos fazendo poderia ser o último. Nós apenas nos amamos e vivemos nossos dias apesar de nosso maior inimigo, o tempo, da melhor forma possível: sem planos. Nós estávamos seguros abraçados um ao outro.

Eu achava que não seria possível alguém me deixar mais louco do que Hanna Collins, até Ariah voltar para casa e mudar isso. Elas duas quebraram as regras por muitos dias... E eu, bem, ajudei.

Lilly ainda insistia que eu sou o namorado músico da sua irmã e deveria cantar para ela alguma coisa bem bonita. Jolie/Miau disse que eu seria um eterno bundão e pediu para eu não sumir sem dá notícias, pois ela me procuraria onde quer que eu estivesse sendo um idiota e depois disso eu não estaria mais vivo para confessar meu arrependimento. Lucas a ajudaria nisso.

O bolinha de pelos, como a Collins o chamava, ainda destruiu muitas de suas meias e ela passou a roubar as minhas... Lilly passou a cuidar dos cachorros que Hanna cuidava antes. Sempre esperta.

Tiziu, ou melhor Caio Santos começou a estudar música e quando podia visitava Hanna. Eu não ficava com ciúmes.

Sofia a irmã que estudava na Espanha voltou para passar as férias com as irmãs. Então as quatro estavam juntas novamente. Apesar das circunstâncias todos pareciam bem e felizes. Collins dizia está vivendo o melhor final feliz de que qualquer conto de fadas poderia ter. Então, nosso conjunto de "só um minuto" se esgotou.

Já fazia alguns dias em que ela estava internada no hospital. Todos foram visita-la e eu nunca vi tantas rosas coloridas em um quarto de hospital como no seu, nem nos filmes. Ela amaria ver isso, mas também acharia um tanto exagerado. Jennifer, minha mãe, cuidou dela.

Todos nós cuidamos um do outro.

Permaneci ao seu lado. Hanna permaneceria em mim. No nosso último momento juntos pensei que ela não estava mais ali sobre aquela cama onde sua luz se prendia aquele quarto sombrio, mas eu segurei forte sua mão pálida e fria tão pequena quanto ela, até que levemente ela respondeu meu toque afirmando que estava comigo. Ela sempre estaria aqui.