24- A ponte

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Em algum lugar no hospital

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Em algum lugar no hospital.

Jeremy

–– O que você ainda está fazendo aqui? – Jennifer diz me olhando com os olhos arregalados, entrando no quarto do hospital.

–– Eu preciso saber como ela estar. Ninguém me diz nada... – digo no tom mais calmo que consigo.

–– De novo não, Jeremias! A primeira vez eu consegui convencer a todos que você estava desesperado pela sua amiga, mas dessa vez não posso. Você pode ser preso filho! – diz com expressão cansada.

–– Mãe, eu a amo! Eu preciso saber como ela estar. – sinto os soluços comprimir minha garganta.

–– Eu não posso compartilhar nada com você filho, só com os familiares. É melhor você ir, se ama realmente essa garota... – diz colocando sua mão em meu ombro.

No mesmo momento quis gritar com ela. Do que ela está falando? Eu tenho que ficar justamente porque não sei se consigo viver com a possibilidade de não existir ao lado dela.

Eu estou sendo um filho da mãe egoísta, isso sim! Eu sou o responsável por isso. Estou causando o mal a quem eu mais quero o bem.

–– Foi minha culpa. Minha culpa! Eu sei! Eu deveria ter me afastado quando tive a oportunidade. Eu deveria! Mas eu me apaixonei! Inferno! Eu me apaixonei... – sinto as lágrimas correrem descontroladamente como sangue saindo das minhas veias.

–– Foi um acidente! – ela eleva o tom de voz. –– Antes e agora foi um acidente! Como você poderia evitar algo que não está sobre o seu controle filho? – diz e percebo que não é só da Hanna que ela está falando.

Estou ao ponto de estourar quando ouço uma doce e penetrante voz me chamar e no mesmo instante o bem invade meu lado negro.

–– Banana... – dou um pulo da poltrona para segurar sua mão, quase a derrubando.

–– Ei Andorinha? – beijo sua mão. –– Eu estou aqui...

Seus olhos aos poucos se abrem. E eu luto freneticamente contra a vontade de pegá-la em meus braços e levá-la para casa. Essa impotência está me matando.

–– Onde está minha corrente? – pergunta, procurando em seu pescoço. Sua voz está tão fraca.

–– Não se preocupe todos seus pertences estão seguros. – Jennifer diz, dando um meio sorriso.

Ela parece ficar mais tranquila ao ouvir isso.

–– Enfermeira Jennifer o que esse rapaz faz aqui? Você sabe que as visitas estão terminantemente proibidas! – esbraveja um homem com um prontuário na mão ao adentrar o quarto.

Ele deve ser o médico que está cuidando da Hanna.

–– Por favor, doutor... – suplico, apertando mais forte a mão dela.

E se fosse diferente? [Completo+Em Breve Entrará Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora