23- Andorinhas

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Em algum lugar na prisão, mas não ficarei por muito tempo

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Em algum lugar na prisão, mas não ficarei por muito tempo.

Eu andei pensando, (pensando muito por sinal), sobre o quanto podemos gostar ou amar alguém ao ponto de estarmos disposto a arriscar-se por uma completa e extraordinária loucura. Sem se preocupar com o depois, porque tudo que você quer é um possível conjunto ilimitado de "agora".

Caminho entre os corredores do colégio para ir para casa. Porque meus pensamentos me trouxeram até aqui, mesmo? Sei lá, mas no momento três coisas estão certas: A– se meu professor de história não gostava de mim, agora definitivamente não me suporta; B– eu preciso urgentemente organizar a bagunça literal que está minha cabeça e C– a maioria dos meus pensamentos, na maioria do tempo, são redirecionados a um único e amável: Banana.

***

–– Posso saber aonde a senhorita pensa que vai? – ouço sua voz quase como um sussurro por trás de meus ombros. Acho que seus poderes de ler mentes estão evoluindo.

–– Tenho quase certeza que você tem um destino melhor para essa pobre senhorita do que sua casa. – digo sorrindo.

E rapidamente sinto suas mãos segurando a minha cintura me puxando para o laboratório de robótica.

–– Tenha muito cuidado com o que fala Senhorita Collins. – suas mãos deslizam em minha nuca.

–– Eu devo controlar minha língua? – arqueio minhas sobrancelhas.

–– Hmm, não agora... – diz envolvendo meus lábios em um lento e demorado beijo. Poderia passar o resto do dia assim, quando ele se afasta. Não!

–– Quer fazer o Item nove agora? – diz dando alguns beijinhos por meu rosto.

–– Hmm, o Senhor Banana irá dizer aonde será nosso destino dessa vez? – abro os meus olhos.

–– Se eu te disser quebrará suas expectativas. – continua me beijando.

–– Como vamos sair do colégio? – pergunto. Tenho que ser mais firme, eu sei. Mas cara, eu estou me corroendo para fugir para qualquer lugar com ele. Julgue-me se quiser!

–– A parte difícil eu já consegui. – sorri divertido. –– Agora a segunda parte, é só pular o muro de trás do colégio. – arregalo os olhos. Parece tão simples para ele.

–– Vão pegar a gente! – disparo, sorrindo nervosa.

–– Confia em mim? – faço que sim com a cabeça. –– Então apenas segure em minha mão e deixe que eu te conduza. – meu corpo se aquece.

Algo dentro de mim saltitava como uma ginasta olímpica, mas por fora é como se minhas pernas estivesse há anos enferrujadas. Meu corpo está tão sem energia ultimamente.

Aperto com o que me resta de força sua mão e ele sorri percebendo meu nervosismo, eu acho.

Santos protetores dos adolescentes rebeldes estão aí? Por favor, não levem em consideração a invasão na noite anterior. Obrigada!

E se fosse diferente? [Completo+Em Breve Entrará Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora