Capítulo 26

1K 71 9
                                    

- Eu não acredito nisso, Damon! - eu dei um tapa nele e comecei a rir. - Você teve que cuidar de mim bêbada? Minha nossa, meus parabéns!

Damon riu e disse:

- Pior foi quando o seu ex, apareceu e você ficou bem esquisita.

- Hahaha, eu nunca ficaria esquisita por causa de homens! Nunca mesmo! - eu disse e revirei os olhos. - Mas eu virei trouxa, ao que tudo indica.

- É para eu sentir pena de você? Porque, claramente, não vai acontecer. - disse ele. - Você só se tornou uma pessoa diferente, age como se estivesse com a humanidade desligada..

- Porque eu era solitária, em 1993, depois que briguei com meus irmãos, fiquei vagando de cidade a cidade, país a país, continente a continente. - olhei para as minhas unhas. - Eu, basicamente, só tinha o uísque e as noites naquele bar de rock, onde conheci Kurt e Courtney. Não sei como as coisas são em 2015.

- Você tem medo da solidão, Clarie! - Damon disse e sorriu.

- Deu pra ser psicanalista? - perguntei.

- Você contou ao Stefan uma vez, que provavelmente, a pior coisa pra um vampiro, deve ser a solidão. Por isso, vocês, Originais, transformam outras pessoas em vampiros. Com medo da solidão. - ele disse.

- Não vou responder esse argumento ridículo, porque faz décadas que não transformo alguém. - revirei os olhos e ele riu. -  Porque se tem uma coisa que eu não sou, é solitária.

- Clarie, eu conheço você. Por mais que não se lembre disso. - ele disse.

Revirei os olhos e ele estacionou em um tipo de fraternidade.

Ótimo, ele me trouxe à uma faculdade estúpida.

- O que diabos estamos fazendo aqui, seu ridículo? - perguntei.

- Bonnie está na festa que Caroline resolveu dar e Kai quer que ela o perdoe, é a nossa chance de falar com ela. - Damon disse.

- E o que nós temos a ver com isso? Ao que parece, o problema é do Kai e não seu. - falei.

- Eu disse que o ajudaria, porque preciso de informações sobre a minha mãe, que infelizmente, só ele pode me dar. - Damon disse, descendo do carro.

- Gostei disso, vampirinho. - eu sorri e me juntei à ele.

Damon sorriu e nós caminhamos até um cara que estava parado ali na frente. Ele usava roupas escuras, seus olhos eram penetrantes e brilhantes, seu cabelo era escuro e seu sorriso era estonteante.

Parecia ser divino.

- Uau. - deixei escapar e acabei sorrindo. Damon me encarou e revirou os olhos.

- Kai, essa é a minha amiga Clarie. - Damon disse e Kai olhou pra mim. - Clarie, esse é o sociopata que atazanou nossas vidas por meses.

- Damon, eu já disse que mudei, graças aomeu irmãozinho Luke, que era bonzinho demais e isso, de alguma forma, ficou em mim. Uau pra você também, Clarie. - ele sorriu e eu tive certeza de que estávamos flertando.

Damon percebeu o que estava acontecendo e fez cara de nojo.

- Então, Kai, vou falar com ela primeiro e você aparece. Tentei falar por telefone, mas não funcionou muito bem. - ele se virou pra mim. - E você, o que vai fazer?

Ouvi a música tocar, pessoas entrando no local e sorri.

- Vou curtir a festa, por mais que seja tudo muito estranho pra mim. - eu disse.

Damon assentiu e disse:

- Me encontre aqui.

Eu assenti e fui andando para a festa.

New OriginalOnde histórias criam vida. Descubra agora