Capítulo 14

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Não sabia em que quarto ficaria, ou se tinha quarto pra mim, então eu me deitei no sofá e tentei dormi.

Não deu muito certo.

Já era noite quando Stefan me ligou, e eu atendi super aliviada.

- Você tá bem! - falei quando atendi.

- Tô, eu falei que ficaria. Mas tenho problemas. - disse Stefan.

- Mais? - perguntei.

- Eu matei o Enzo, Clarie. - ele disse.

Meu coração se encolheu e eu disse:

- O quê?

- Ele ia me matar, então eu coloquei a minha mão na caixa torácica dele e ele disse que se ele morresse, o estrago seria maior. - disse Stefan.

- Meu Deus. - digo.

- Eu sinto muito, sei que vocês eram amigos. - ele suspirou. - Eu não tive a intenção.

- Sei que não, Stef. - respirei fundo. - Volte em segurança, por favor.

- Daqui a pouco eu já tô aí. - disse ele.

- Tudo bem, nos vemos daqui a pouco. - digo desligando.

Suspirei e fiquei olhando pro nada.

Não sabia o que sentir, sei que mal conhecia Enzo, mas lamento pela morte dele. Ele era meu amigo.

Eu provavelmente deveria estar mal, mas não sabia o que sentir. De uma coisa eu tenho certeza, sentiria falta dele.

Tomei uma dose de Bourbon e Stefan chegou.

- Graças a Deus. - fui até ele e o abracei.

Stefan me abraçou mais forte e disse:

- Como eu vou contar pro Damon?

- Não pensa nisso agora, a gente vai encontrar um jeito. - digo e coloco minhas mãos no rosto dele. - Sempre damos um jeito.

Stefan me abraçou mais uma vez e eu perguntei:

- E a Elena?

- Damon a levou pro dormitório, ela tá bem. - disse Stefan.

Eu assenti e tomei mais um gole da Bourbon.

- Achei que estivesse dormindo. - ele disse.

- E eu tentei, mas não consegui. - falei.

- Por que não? - perguntou ele.

- Por causa de tudo isso, eu sabia que tinha alguma coisa errada. - disse.

Stefan sorriu e me abraçou de novo.

- Sai! Você tá me abraçando muito, Salvatore. - falei rindo e quando ele fez a menção de me soltar, eu o apertei.

- Você tá esmagando meus ossos. - ele resmungou rindo.

- Você sobrevive. - eu ri.

Stefan beijou minha testa e instantes depois, senti uma forte pontada na minha cabeça. Larguei Stefan e disse:

- Minha cabeça.

Stefan se preocupou e as dores pioraram, me fazendo cair no chão com muita dor.

De novo, ouvi a voz da minha mãe: Dessa vez, não me decepcione.

Fiquei tão chateada com aquilo que sussurrei:

- Nos deixe em paz.

E dessa vez, a imagem dela veio na minha cabeça, ela tava com um sorriso maléfico no rosto e disse: Só quero minha família reunida, querida.

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