Capítulo 6

2.2K 132 2
                                    

- Klaus, eu tenho que ir para o Kansas. Desculpe, é urgente. - digo.

- O que foi agora, irmãzinha? - perguntou ele.

- É isso o que eu vou descobrir, vim me despedir, e pedir também, que você não mate nossos irmãos ou coisa assim. - digo.

- Eu? Matar? Que isso! - disse Klaus.

- Já vou indo, irmãozinho! Amo você, e por favor, não se meta em nenhuma confusão. - digo abraçando-o.

- Também te amo, e cuidado. - disse ele.

- Eu sempre tenho. - dei de ombros e fui embora.

                               ****

Depois de horas de viagem, e de uma cãibra fudida na bunda, eu cheguei no Kansas.

Liguei pro Enzo, só pra saber onde os dois estavam e depois, liguei pro Stefan.

Ele e Elena tiveram problemas com o carro, por isso, iriam me encontrar lá depois.

Parei em uma lojinha de comida e tomei uma boa dose de Uísque.

Meu irmão, Elijah, acha essa bebida muito forte para uma garota, mas eu não me importo. Nunca me importei.

Sou uma vampira e vampiros não são fracos com bebidas, são? Acho que não.

Fiquei observando um casal que estava com um bebê, provavelmente, filho dos dois. O bebê era muito fofo e eu jurava que ele estava sorrindo pra mim, mas nunca se sabe. Ele é um bebê.
FLASHBACK ON

Eu e mamãe estávamos colhendo frutas, e a nossa volta, havia crianças brincando e correndo.

Eu sorria para elas e sempre as abraçava. Eu amava crianças, e sonhava com o dia em que poderia construir uma família.

- Por que você não me ensina a cuidar de uma família? - perguntei.

- Querida, há coisas nesse mundo que são bem maiores do que cuidar de uma família. A bruxaria é importante. - disse ela.

Eu nem pude responder, Niklaus entrou desesperado.

- Mamãe, o Henrique! - disse ele.

Eu me levantei, mamãe fez o mesmo e disse:

- O que aconteceu?

- Nós estávamos observando os lobos e... um deles o atacou e... - ele não conseguiu continuar.

Mamãe saiu correndo e me deixou sozinha com ele.

- Niklaus... eu sinto muito. - digo com os olhos marejados.

Ele começou a chorar e me abraçou.

Eu comecei a chorar com ele e o abracei forte.

- Clarie. - Klaus afastou o abraço. - Me prometa uma coisa.

- O que? - perguntei.

- Nós nunca vamos nos separar, ouviu? Nunca. - disse ele.

Segurei a mão dele, com força e disse:

- Nunca.

- Sempre e para sempre. - disse ele.

- Sempre e para sempre. - repeti assentindo.

Depois daquele dia, as coisas só pioraram.
FLASHBACK OFF

Fui despertada do meu transe com o meu celular tocando.

New OriginalOnde histórias criam vida. Descubra agora